Pode crer que é assim

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Pão consagrado – O outro evangelho em ação!


“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gálatas 1.6)

Logo após a morte de Cristo vemos que já haviam pessoas determinadas a pregar um “outro evengelho”, dizendo que era o Evangelho de Jesus. Em todas as épocas essas pessoas estiveram presentes, apresentando um evangelho contrário ao deixado por Jesus.
No nosso tempo não é diferente. O outro evangelho está mais forte do que nunca, buscando o seu espaço. Devemos ficar atentos, pois o evangelho de Cristo não confunde:
O evangelho de Cristo é único e é baseado no arrependimento para a vida. “e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.” (Lucas 24. 46-47)
O evangelho do arrependimento não tem sido anunciado como a solução para a vida das pessoas. Tem havido uma enfâse em modismos teológicos ao gosto do consumidor. A cruz de Cristo tem sido trocada por rituais que visam soluções imediatistas e egoístas para as vidas das pessoas. Veja na imagem abaixo:


pão consagrado, o outro evangelho

Em nenhum lugar desse folheto vemos a mensagem real do evangelho, como mencionado nas escrituras. Vemos apenas menção de “rituais sagrados” que vão “libertar” a pessoa de um determinado sofrimento.
Sem sombra de dúvida esse é o outro evangelho! O que tira Jesus Cristo do centro e coloca o homem e seus problemas no centro; o que esconde a verdade da cruz e proclama a verdade do homem; o que se cerca de mestres segundo seu próprio coração e afasta os mestres que dizem a verdade; o que cria modismos para atrair “público” e afasta dos púlpitos a pregação nua e crua da verdade da cruz; o que usa um marketing maligno para manter suas igrejas cheias e não liga se para isso tem que sacrificar a mensagem genuína do evangelho.
O outro evangelho está aí, foi predito na Bíblia e cabe a nós amaldiçoá-lo com todas as nossas forças e fazermos valer o evangelho verdadeiro de Cristo.

“Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.”(Gálatas 1.8)

Você segue a lei da ação e reação?



Ação e reação, tornar mal por mal, fazer o bem“Não torneis a ninguém mal por mal” (Rm 12:17)
“Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e no sentido contrário”. Essa é uma das muitas leis da física. De certa forma ela também pode regular o campo não físico. Quando de alguma forma recebemos da parte de alguém algum mal, a tendência imediata e vista em grande parte das pessoas, é a aplicação imediata desta lei.
Queremos devolver o mal feito contra nós em igual intensidade, queremos aplicar alguma punição ao nosso ofensor. No campo não físico, esta lei é a chamada lei da vingança. Julgamos e aplicamos a pena que achamos justa. Geralmente a pena que nos parece mais justa é a que devolve o mal feito à pessoa que nos ofendeu. É o que chamamos de dar o troco. É a lei da ação e reação.

No entanto, diferentemente da física, a lei de ação e reação não é absoluta no campo não físico. Isso porque ela não está de acordo com os desígnios de Deus. Existe outra lei, escrita e aprovada por Deus, que podemos aplicar nestes casos, e é esta lei que deve reger a vida dos servos de Deus com relação às ofensas que recebem. É a lei descrita neste texto: “Não torneis a ninguém mal por mal” (Rm 12:17)
Neste campo, porém, existe muita hipocrisia. Isso porque raramente cremos de verdade que a lei de não pagar mal por mal seja aplicável na vida real. No entanto, quando Jesus disse: “Não se vinguem dos que fazem mal a vocês. Se alguém lhe der um tapa na cara, vire o outro lado para ele bater também” (Mt 5:39 – NTLH)Ele estava falando sério. Estava ditando uma lei aos seus discípulos. Uma lei que Ele mesmo escreveu e praticou com êxito, e que deveria ser praticada pelos que o seguem.
Mas e a injustiça e o mal cometido contra mim, como ficarão?
O servo de Deus confia no Deus que tem por nome Justo. Ele crê Naquele que vê todas as coisas e que aplicará a Sua justiça em todas as situações e com todas as pessoas. Não há porque retribuir o mal recebido e nem não perdoar as pessoas. A função de juiz nestes casos pertence a Deus e não a nós.

Aquele que devolve o bem em lugar do mal recebido tem cumprido a melhor lei, a lei escrita pelo mais Justo legislador, a lei perfeita e que dá vida! É um desafio cumprir esta lei, mas é a vontade de Deus para nós!

Você segue [o exemplo] do Mestre da perseverança?


perseverança, Jesus Cristo, mestreUm dos títulos atribuídos a Jesus Cristo é o de Mestre. Dizer que Jesus é Mestre significa dizer que Ele é um paradigma, um modelo a ser observado e seguido. Já vi muitos estudos falando das várias facetas de Jesus, mas hoje, queria levá-lo a pensar no exemplo do “Mestre da perseverança” que foi Jesus. 


Um homem capaz de enfrentar tudo e todos para cumprir a missão que Deus lhe deu. Até onde você seria capaz de chegar para cumprir a vontade de Deus?
Um dos golpes mais duros que Jesus sentiu foi o de Sua família. Parte de Sua família o abandonou no meio de Sua missão. “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele.” (Jo 7. 5). Que dor terrível Jesus deve ter sentido! Seus próprios irmãos tentando minar o Seu foco em cumprir a vontade de Deus. Motivo para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…
Até quando realizava o bem ao que necessitava, Jesus era rejeitado e desencorajado a continuar. “E era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo. Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado… (Jo 9. 14-16).Os entendidos da Lei de Deus queriam calar a missão de Jesus! Motivo para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…
Agora a decepção veio de um dos Seus mais amados discípulos. Jesus precisou ser duro com Pedro, que buscava desviá-lo da missão. “E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo. Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. (Mc 8. 32).Motivo para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…
Também passou pela traição de Judas, a negação de Pedro por três vezes e a fuga de todos os Seus discípulos quando foi preso. Ficou sozinho! Talvez com o que Jesus tenha passado até aqui muitos de nós já teriam desistido de sua missão, jogado tudo para o alto, abandonado a fé e Deus. Motivos para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…

Ele passou ainda por um julgamento injusto, por uma chuva de pancadas, chicotadas, cuspidas, xingamentos. Talvez aqui nós tivéssemos desistido. A dor afasta muitas pessoas dos caminhos de Deus. Mas não Jesus! Pregado na cruz Ele demonstra as maiores provas de comprometimento com a Sua missão e com a vontade de Deus. Mostra que é, verdadeiramente, o Mestre da perseverança.
Já pregado na cruz e sofrendo dores terríveis, ainda recebe golpes que tentam desviá-lo de Sua missão. As pessoas queriam que Ele descesse da cruz!”Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.” (Lc 23:36-37).Motivo para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…
A crucificação era terrível e, em determinado momento, era oferecido ao crucificado uma mistura entorpecente, de forma que pudesse ter um pouco de alívio da terrível dor. Porém, sentir toda a dor dos pecados sendo atribuída a Ele era parte da missão de Jesus. Por isso, Ele não quis minimizar a Sua dor e rejeitou a mistura. Ele cumpriu mais uma vez a Sua missão. “Deram-lhe a beber vinho com mirra; ele, porém, não tomou.” (Mc 15. 23)
Jesus ainda teve forças, mesmo diante das contrariedades terríveis, para perdoar os que bateram os pregos em suas mãos e pés, e os que O encheram de pancadas, cumprindo mais uma vez a Sua missão. “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23. 34)
No meio de tanta agonia ainda sobrou tempo para trazer palavras de salvação a um dos malfeitores que foram crucificados ao Seu lado. Quem se lembraria dos outros num momento como esse? Jesus mais uma vez, com perseverança, cumpre plenamente a Sua missão. “Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lc 23. 43)
Após tudo isto, depois de ter cumprido a Sua missão, enfrentado todas as adversidades, o Mestre da perseverança morre sem ter desistido, e nos mostra com um exemplo único, o tipo de perseverança que deseja que os seus discípulos tenham com relação a missão que Deus lhes deu!

Qual dificuldade te tem feito desistir de cumprir a missão que Deus te deu?

terça-feira, 26 de maio de 2015

A Segunda vinda de Cristo

1. A Primeira vinda : O Nascimento de Jesus em Belém da Judeia

O pecado entrou no mundo quando Adão e Eva desobedeceram a Deus. Contudo Deus nunca os abandonou. Ele prometeu enviar alguém para pagar o preço por nossos pecados. O preço seria a morte (já que o salário do pecado é a morte – Rm 6-23) Então Cristo veio, exerceu seu ministério, foi morto e ressuscitou ao terceiro dia. Promessa cumprida e preço pago.  Deus é fiel! Tudo isto para que saíssemos do estado de condenação que veio de Adão e Eva. Leia João 3.17. Portanto o objetivo da 1ª vinda de Cristo foi para salvar a humanidade do pecado e seus efeitos. Esta é a maior promessa do Antigo Testamento. O Novo Testamento inicia-se com o cumprimento desta promessa. O plano de Deus para a humanidade está em plena execução até que se cumpra todas as coisas conforme a Palavra de Deus.

 2. A Segunda vinda de Cristo: O arrebatamento 

Durante Seu ministério na terra, Cristo fundou sua igreja e deu-lhe outra promessa: Ele voltaria novamente buscar os salvos, isto aqueles que receberam a Cristo como Salvador e viveram de acordo com sua Palavra. Através de nossa constante comunhão com Cristo aguardamos a qualquer momento a segunda vinda dele. Será o dia mais glorioso pois veremos ao Senhor como Ele é. Os mortos em Cristo ressurgirão primeiro e nós, os vivos, seremos transformados. Receberemos um corpo glorioso e habitaremos para sempre com o Senhor. Esta é a maior promessa do Novo Testamento. Leia com atenção 1 Tessalonicenses 4.16-17 e 1 Coríntios 15.50-52!

3. Como aguardar o arrebatamento

3.1 Devemos estar alerta: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.”  (Mateus 24.27) Isto significa que ninguém terá tempo extra para se preparar. Devemos vigiar. Jesus falou que este episódio seria semelhante aos dias de Noé (Mt 24.36-44) Jesus contou algumas parábolas sobre sua volta: (Mt 24.45-51; Mt 25.1-13; Ef 4.30)
 3.2 Devemos estar trabalhando na evangelização
“Bem-aventurado aquele servo a quem o Senhor, quando vier, achar fazendo assim.” Lc 12.43
“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. João 4.35 Produzimos mais quando pensamos na Vinda do Senhor.
 3.3 Devemos estar purificados 
“E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.” 1 João 3.3 “Purificar-se” é manter permanente e viva comunhão com Ele, evitando entristecê-lo(Ef 4.30) Jesus é a nossa Justiça e tornará justo a todos os que o procurarem com sinceridade. O texto poderia ser lido assim: “Todo aquele que tem esta esperança e vive em permanente comunhão com Jesus”. O resultado será uma vida limpa.
4. POR QUE JESUS AINDA NÃO VOLTOU?
Cristo deseja que ninguém se perca, mas se arrependam, mas Ele não esperará para sempre. (2 Pedro 3.9)

5. O QUE ACONTECERÁ LOGO APÓS O ARREBATAMENTO DA IGREJA?
5.1 NO CÉU: Ocorrerá o tribunal de Cristo.(Bema) – Não se trata de julgamento dos crentes. Nossos pecados já foram julgados na cruz do calvário. Estamos justificados. Será o julgamento das obras do crente: 2 Co 5.10; Rm 14.10.  Será nos ares, às portas do céu: 1 Ts 4.17. A finalidade é recompensar os crentes pelos serviços prestados enquanto viveram na terra: Ap 22.12; 1 Co 3.13,14.
5.2 NA TERRA: Ocorrerá a tribulação  – O anticristo se manifestará no mundo com muita popularidade e fará um acordo de paz com Israel.(Dn 9.27). Depois de três anos é meio romperá o acordo e se inicia-se a a Grande Tribulação. Os capítulos 6 a 9 de Apocalipse refere-se à 1ª fase da tribulação e do 10 ao 18 à 2ª fase. O objetivo da tribulação é salvar, derramar juízo sobre os desobedientes, preparar Israel para reconhecer o Messias e destruir o império do Anticristo. Leia mais: Mt 24. 1-44; Zc 13,8,9; Lc 19.11-27
6. A 2ª VINDA DE CRISTO(2ª FASE): SERÁ EM GLÓRIA COM OS ANJOS E A IGREJA GLORIFICADA
A volta de Jesus será  para derrotar pessoalmente o anticristo e julgar as nações que lutaram contra Israel durante a Grande Tribulação e implantar o Reino (1000 anos) Veja a diferença entre a 1ª e a 2ª fase:
1ª FASE: ARREBATAMENTO2ª FASE: SEGUNDA VINDA EM GLÓRIA
Só os santos verão Mt 24.36
Cristo vem para a igreja. 1 Ts 4.17
Antes da Tribulação. Ap 3.10
Em público: (todo o olho verá) Ap 1.7
Cristo vem com a igreja. Jd 14; 1 Ts 3.13
Depois da tribulação. Mt 24.29-30
O arrebatamento será o maior acontecimento da história. Para o crente será o dia em que todo sofrimento terá fim e para sempre estaremos no lar celestial.(Hb 4.1-11) A única maneira de estar preparado, é manter em dia a comunhão com o Senhor Jesus Cristo. O resultado será uma vida irrepreensível. (1 Tessalonicenses 5.23)

Falando com Deus em oração


1. O QUE É ORAR

Orar é abrir o coração para Deus, conversando com Ele diariamente em adoração a fim de conhecê-lo.  Em Mateus 6.5-13 Jesus ensinou seus discípulos a orar. Já que oração é um diálogo, não há necessidade de dizer frases decoradas. Podemos diretamente nos dirigir a Deus e agradecê-lo pela nossa salvação, saúde, emprego, amigos, livramentos, etc. Podemos falar com Ele sobre nossas necessidades, problemas e dificuldades. Ele nos ouve e nos responde quando oramos em seu nome e de acordo com sua vontade. Leia Jo 16.23; 1 Jo 5.14 A oração faz parte do plano de Deus para desenvolver a nossa comunhão.

 2. O PRIVILÉGIO DE ORAR

Antes de receber a Cristo como Salvador nossos pecados nos separavam dele. Não tínhamos comunhão com Deus, pois Deus é eternamente separado do pecado, e não ouve a pecadores, os quais não tem o obedecem e não tem uma aliança com Ele. Observe as passagens abaixo:
“O Senhor está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará.” (Provérbios 15.29)
“Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaias 59.2)
“Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá.” (Isaias 66.18)
“Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Isaias 1.15)
 Quando nos arrependemos e nos convertemos ao Senhor, ele nos ouve. Como salvos, temos livre acesso a Deus por causa do sacrifício de Cristo. Ele não somente perdoou nossos pecados, mas também nos fez novas criaturas para não mais vivermos distante dele. Precisamos zelar por este relacionamento. É o sangue de Jesus que nos garante a vitória. Mesmo se falharmos ele está pronto a nos perdoar. (1 Jo 1.9; Tg 5:14-16) Precisamos apenas ter o propósito em servi-lo. (Js 24.15)

3. SOMOS MAIS FORTES QUANDO PERMANECE-MOS EM ORAÇÃO

Quanto mais tempo passamos com Deus em oração mais aprendemos a ouvir a Sua voz. É nesta comunhão que encontraremos força para vencer as tentações e os desafios da vida. É também o meio para termos a direção certa para nossa vida. Às vezes nos sentiremos, desanimados, tentados e desafiados. Porém Deus está conosco em momento! Confiemos nele. Ele é a nossa rocha firme. Veja o que está escrito em Salmos 18.1-6:
“Eu te amarei, ó Senhor, fortaleza minha. O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio. Invocarei o nome do Senhor, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos. Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram. Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam. Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.”
 O Salmo 105.4 não é uma sugestão é um mandamento. Então precisamos orar sempre. Deixar de orar é inclusive um pecado porque estamos desprezando um encontro com Deus. Veja 1 Samuel 12.23.

 4.  EM QUE POSIÇÃO ORAR

Qualquer posição decente é aceita por Deus. O que importa é o nosso propósito e atitude em buscar a sua face. É conveniente uma posição que demonstre submissão e reverência. Leia estas passagens: 2 Cr 20.5,6; At 20.36; Sl 95.6; Lc 22.41,42; Ef 3.14-19; Gn 17.3; Lc 5.12 2Cr 20.18; Mt 14.23

VEJA TRES RAZÕES PARA MANTER-SE EM ORA-ÇÃO

1. Para cultivar o nosso relacionamento com Deus – Lembre-se que o principal objetivo da oração é manter nossa comunhão com Ele submetendo tudo à Sua vontade. A oração foi um dos elementos de nossa conversão. Ela serviu como uma expressão verbal de nossa fé pela qual Cristo veio habitar em nossa vida. Siga valorizando a presença de Deus através da oração. O cristão que ora é forte e identifica tudo que é prejudicial à sua vida espiritual, bem como se torna apto para priorizar o que serve para sua edificação. A oração é o segredo para quem quer viver com propósito e poder. (Dn 6.10; Sl 31.24)
2. Para não cair em tentação – Tentação é vontade de fazer algo errado, é vontade de pecar. Precisamos orar para vencer estes desejos. Principalmente porque estamos vivendo os desafios dos últimos dias, onde o pecado se multiplica assustadoramente. (Tiago 5.8) Orar é um suave mandamento de Jesus. (Leia Mateus 26.41)
 3. Para a salvação de outras pessoas – Podemos orar para que Jesus salve nossos familiares, vizinhos, amigos, colegas da escola e do trabalho, etc. Esse tipo de oração se chamaintercessão. (Cl 2.1,2) Além de nossos familiares e amigos, devemos interceder pelas autoridades de nosso país, (1Tm 2.1,2) e inclusive por aqueles que nos perseguem. (Mt 5.44; At 12.5)

6. QUANDO ORAR?

Ao levantar-se – Inicie o dia conversando com o Senhor agradecendo-lhe pela noite que passou. (Salmos 5.3) Peça sabedoria para, durante o dia, agir corretamente de acordo com a Palavra de Deus. Peça também ousadia para compartilhar o evangelho de Cristo. (Tiago 1.5; 1 Pe 2.12)
Ao deitar-se – Agradeça pelo dia, pelos livramentos, pela proteção contra os assaltos, batidas de veículos, atropelamentos, saúde, em fim por todos os benefícios. (Sl 103.2) Em Efésios 5.20 lemos assim: “Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” Não há hora específica para orar, podemos inclusive buscar ao Senhor em qualquer momento inclusive de madrugada. (Provérbios 8.17)
 Sempre – (1 Ts 5.17) Como crentes, devemos pensar nas coisas que são de cima! (Cl 3.2; Sl 19.14) Ao deitar-se, ao levantar-se, ao viajar, quando chegar de viagem, fazer um empreendimento, etc. Deus nos ouve 24 horas por dia! Oremos sempre.

 7. ONDE ORAR

Em casa – Reúna a família para um culto. Separe um momento especial para adorara Deus. Escolha o melhor horário. Sua a família será muito abençoada e você prosperará em tudo! (Js 24.15)
 No prédio onde os crentes se reúnem para orar – Há vários tipos de reuniões: Consagração, Vigília, Reuniões de Oração, etc. Nestas reuniões acontecem o batismo no Espírito Santo, cura divina, libertação e solução de muitos problemas. (At 3.1)
Em particular – É estar sozinho com Deus em oração, adorando-o por tudo que Ele é, pelo que está fazendo e vai fazer. Podemos falar livremente com o Senhor sobre nossos sentimentos e anseios e temos promessas em sua Palavra de que Ele nos ouve. (1 Pe 5.7; Sl 51.17; 10.17; 34.17,18; Dn 10.12)
“Para vencer o pecado, deixe a velha natureza passar fome e alimente a nova natureza.”  

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A misericórdia está morrendo?


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“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mt 5. 7)
Todos nós precisamos rever o nível de misericórdia que temos tido em nossas vidas. Hoje, aqui em minha cidade choveu. Assim que estiou fui fazer uns trabalhos na rua e à minha frente ia andando uma velhinha bem idosa, que andava até com certa dificuldade. De repente passa um carro em alta velocidade, propositalmente numa poça de água, e a molha toda. Que falta de misericórdia, que falta de respeito, de amor, de consideração… de bondade. Este tipo de atitude se repete todos os dias em nossa sociedade. Multiplicam-se as situações que demonstram como a misericórdia está em baixa atualmente. Parece que ela está morrendo na vida das pessoas!
Misericórdia é ter bondade para com os necessitados. Bondade é fruto de um coração que ama, que respeita, que abençoa, que ajuda, que colabora. O egoísmo dos tempos atuais tem matado a misericórdia e transformado o mundo em um lugar frio e cruel. Até alguns que se dizem religiosos estão no grupo dos sem misericórdia, pois poucos ligam para os problemas das pessoas, preferem não se envolver, ainda que tenham possibilidades em mãos.

O ensino do Mestre Jesus se torna, então, uma necessidade imediata. Incorporar a misericórdia à vida é assunto urgente. Isso se faz com atitudes concretas em direção ao próximo. Tiago diz: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tg 4. 17).Não basta ter uma teoria em mente ou uma ideia na cabeça, é preciso colocar em prática, agir.
Deus é o nosso maior exemplo de misericórdia. Não nos olhou como merecíamos; sempre nos ouve, nos abençoa, nos guarda, nos socorre quando precisamos. Até os maus são brindados com a misericórdia de Deus, que lhes dá a chuva, o sol, o alimento, as alegrias… a Sua graça!
A promessa de Jesus ensina que aqueles que forem misericordiosos também alcançarão a misericórdia para as suas vidas, pois todos nós temos as nossas necessidades e precisamos receber misericórdia. Deus abençoa muito especialmente aqueles que andam da forma que Ele deseja, por isso, Ele estende muito mais a sua misericórdia sobre os seus servos do que sobre aqueles que preferem andar contrários à Sua vontade.
Por isso, pense: A misericórdia está morta em sua vida?

Como anda a sua fome e sede?


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“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (Mt 5. 6)
Fome e sede são as necessidades mais básicas que temos. Tanto que estão entre as primeiras necessidades que buscamos satisfazer com o nosso trabalho e com o nosso empenho diário. A lição de Jesus fala que devemos ter “fome e sede de justiça”. A palavra justiça tem a ver com a prática da vontade de Deus, dos Seus mandamentos, da verdade. Assim, devemos ter fome e sede de fazer a vontade de Deus, de andarmos na verdade, e de buscarmos uma vida justa e reta.
Fome e sede também são necessidades que só cessam com a nossa morte. Todos os dias precisamos comer e beber, e mais de uma vez, inclusive. Assim, precisamos fazer a vontade de Deus em todos os momentos, como uma necessidade diária. No entanto, agir assim tem as suas implicações!
O mundo não é um lugar onde impera a justiça, pelo contrário, fazer a vontade de Deus e obedecer a Sua palavra é uma exceção. Assim, aqueles que lutam para viver uma vida justa, digna e correta, normalmente são perseguidos. Jesus foi o maior exemplo disso. Ele, dizem as Escrituras, não pecou, portanto, teve fome e sede de justiça todos os dias de sua vida sobre esta terra. E por isso, foi perseguido, ignorado, muitas vezes maltratado; e tudo pelo fato Dele viver uma vida justa, sempre nos caminhos e vontade de Deus.
    Um exemplo claro em nosso mundo é quando um rapaz ou uma moça, fazendo a vontade de Deus, resolvem não transar antes do casamento. Ao invés de sua decisão ser motivo de alegria, o mundo se enraivece contra eles; estes jovens são zombados, ridicularizados, julgados, questionados, como se estivessem fazendo algo errado. O mundo não tem fome e sede de justiça, mas fome e sede de pecado!
É nesse ponto que Jesus desafia a fé dos seus discípulos com seu ensino! Jesus e os discípulos sabem que viver uma vida reta neste mundo é nadar contra a maré. Talvez isso represente para alguns a infelicidade [por causa da perseguição]. No entanto, Jesus diz: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (Mt 5. 6). Ou seja: felizes são aqueles que fazem a vontade de Deus e praticam essa vontade como uma necessidade diária, pois se sentirão felizes e fartos, não pelo mundo, mas pelo contentamento que vem de Deus!
Agora, uma coisa é certa, só teremos essa fome e sede de justiça se estivermos andando ao lado de Deus. Se estivermos andando nos caminhos deste mundo a nossa fome e sede será de fazer o contrário do que diz a palavra de Deus. Não há como, ao mesmo tempo, ter fome e sede de justiça e fome e sede de injustiça.

Como anda a sua fome e sede?

Chore da maneira certa!


chorar, consolo de jesus, consolados“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” (Mt 5. 4)
Existem motivos em sua vida que te levam a derramar lágrimas? Creio que todos nós temos agora ou já tivemos motivos para chorar. O ensino do Mestre Jesus aos seus discípulos nesse versículo é muito precioso e consolador. Existem duas formas de derramarmos lágrimas em nossa vida:
A primeira é quando choramos na presença de Jesus. A segunda é quando choramos longe da presença de Jesus. Muitas pessoas tem chorado pelo mundo afora, sofrido, mas de tão longe da presença de Jesus que estão, acabam se acabando em seu choro; seu choro acaba por acabar com elas, pois o vazio de seus corações não consegue ser preenchido e o conforto que encontram no mundo não se encaixa no vazio que tem dentro de si. Um choro verdadeiramente triste!
    Jesus ensina aos seus discípulos que eles irão chorar. Eles não serão isentados dos momentos de luta e dor. No entanto, Jesus desafia-os a serem bem-aventurados (felizes, abençoados) em meio ao choro. Seria crueldade dizer a quem quer que seja, que seja feliz nos momentos de choro. No entanto, Jesus chama a responsabilidade para si e promete o consolo: “Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.” (Mt 5. 4).Assim, com a ação de Jesus, até os momentos de choro serão momentos preciosos na vida do discípulo de Cristo. A alegria se fará presente através do consolo de Jesus.
Aqueles que choram na presença de Jesus serão consolados por Ele. Isso porque Jesus tem a solução exata para o tamanho do vazio que se encontra dentro de nós nos momentos de choro. Aqueles que choram longe da presença de Jesus, terão um choro triste e não conseguirão encontrar consolo que lhes dê alegria.

Se precisar chorar, chore na presença de Jesus, seja consolado por Ele. Essa é a maneira certa de chorar!

sábado, 23 de maio de 2015

Recado importante aos que sobreviveram ao fim do mundo!


Se você está lendo este artigo já percebeu que mais uma falsa profecia não resistiu ao teste do tempo. Você está “vivinho da silva” e o mundo segue seu rumo naturalmente como todos os dias. Apesar disso, gostaria de deixar a você um recado importantíssimo que não deve ser ignorado de forma nenhuma, devido a sua importância grandiosa e urgente.
Recado aos que sobreviveram ao fim do mundo
Segundo estimativas da ONU (Organização das Nações unidas), morrem no mundo inteiro cerca de 102 pessoas por minuto. Isso dá quase 150 mil pessoas que morrem todos os dias.
O fato mais importante dessa estatística não são os números, mas o fato de que ninguém sabe quem serão esses 150 mil que irão morrer hoje. Eu poderei estar incluído, você também, ou, quem sabe, nós dois. Isso me faz pensar que o mundo irá sim acabar para milhares de pessoas hoje. Elas irão definitivamente encerrar suas vidas por aqui e selar seu destino eterno. Por isso, quero deixar um recado importante a respeito dessa questão para que você reflita e, caso o mundo acabe para você hoje, você continue sua vida nos braços de Deus e não nos braços do Diabo:
    CORRA AGORA MESMO PARA A PRESENÇA DE JESUS
Segundo os ensinos bíblicos, não há uma segunda chance de sermos salvos e vivermos com Deus no céu após a morte. A nossa única chance é nessa vida. Por isso, você precisa crer hoje em Jesus Cristo e entregar-se a Ele. No mesmo texto que Deus diz que por amor entregou seu Filho para nos salvar, também diz que quem não crer Nele está julgado:
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; O QUE NÃO CRÊ JÁ ESTÁ JULGADO, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3.16-18)
Assim, torna-se algo urgente em nossa vida colocar em ordem essa questão com Deus. Porém, caso você não esteja hoje entre os 150 mil que terão fim em sua existência, aproveite cada dia que Deus te dá para segui-Lo, fazer a vontade Dele, aperfeiçoar-se em santidade, ajudar outros a enxergar a realidade do céu, do inferno, do amor de Deus que nos dá a vida… Seja uma bênção!

E VOCÊ, JÁ TEM CERTEZA DA SUA SALVAÇÃO? SE NÃO TEM, POR QUE NÃO RESOLVE ISSO HOJE?

A Bíblia diz que Deus odeia o pecador?


Você Pergunta, sempre aprendi que Deus ama o pecador. Mas de uns tempos para cá tenho visto na Internet muita gente falando que Deus odeia o pecador. Não consigo entender isso muito bem. Deus ama ou odeia o pecador segundo a Bíblia?
Caro leitor, essa é uma excelente pergunta e uma boa oportunidade para esclarecer esse fato segundo o que diz a palavra de Deus. Muitas pessoas confundem demais essa questão e acabam por ter uma visão distorcida a respeito do amor de Deus e se Deus odeia o pecador. Então, vamos tentar compreender melhor tudo isso:
É verdade que Deus odeia o pecador?

Deus odeia o pecador?

Antes de responder a essa questão precisamos definir quem é o pecador segundo a Bíblia. Essa resposta é simples. Pecador é todo aquele que pecou. E a Bíblia diz que todos são pecadores porque todos pecaram: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Assim, todo ser humano é um pecador.
Esclarecida essa questão, vamos a próxima: Deus odeia o pecador? A resposta é sim. A Bíblia afirma em diversos textos que Deus não somente odeia o pecado (coisa que já sabemos claramente), mas também aquele que pratica o pecado, ou seja, o pecador. Vejamos: “O SENHOR põe à prova ao justo e ao ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina.” (Salmos 11:5). A palavra “abomina” citada no texto também pode ser traduzida como “odeia”. Em Provérbios 3:32 vemos também claramente essa questão do ódio de Deus pelos perversos:“porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade.”. Outro exemplo bem interessante está em Provérbios 6.16-19, onde diz que a alma de Deus abomina “o que semeia contenda entre irmãos”.
Creio que está claro até aqui que Deus odeia não só o pecado (atos), mas também aquele que o pratica (pessoa), pois este está se rebelando contra Deus por praticar atos que ofendem ao Senhor. Mas ainda fica uma importante pergunta a ser respondida:

Deus ama o pecador?

A Bíblia diz que sim. Jesus ensina que Deus derrama de Sua graça sobre justos e injustos“…porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” (Mateus 5:45). Injustos são aqueles que estão rebelados contra Deus. De onde vem esse cuidado de Deus até pelos injustos? Não podemos negar que essa graça derramada vem de algum amor que Deus nutre por eles. Se Deus apenas odiasse os pecadores (injustos), como poderia derramar sobre eles essas bênçãos citadas por Jesus? Além disso, o contexto nos mostra que Jesus estava ensinando Seus discípulos a amar os seus inimigos, e Jesus termina o ensino mostrando que esse padrão de amor pelos inimigos, que eles deveriam praticar, é o padrão que é visto no próprio Pai: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mateus 5:48).
    Outro texto que demostra que Deus tem amor pelos pecadores está em Romanos 5:8:“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”. O ódio (ira) de Deus estava sobre nós, pois éramos pecadores. Mas mesmo na condição de pecadores fomos amados por Deus, que deu Seu filho para nos salvar e nos tirar daquela condição. Os que hoje são justificados por Cristo já foram outrora pecadores. Aqui surge uma nova questão que deve dar um nó na cabeça de muita gente:

Como é possível Deus odiar o pecador e amá-lo ao mesmo tempo?

Nem sempre os atos de Deus são tão fáceis de compreender. Que tipo de amor é esse em que Deus odeia o pecador e ao mesmo tempo o ama de alguma forma? Nem sempre a grandeza de Deus, de Seus atributos, de Sua forma de lidar com as situações, conseguem ser compreensíveis tão facilmente pela nossa mente limitada.
A forma mais clara pela qual eu (pessoalmente) consegui compreender melhor essa questão de amar e odiar ao mesmo tempo foi comparando a atitude de um pai humano por seus filhos. Não há dúvida de que um pai ame seus filhos. Mas existem ocasiões em que o pai pode odiar um filho mesmo amando-o. Quando o filho é obstinado em desobedecer, quando o filho vira as costas para as instruções do pai, isso gera no pai grande descontentamento que pode chegar ao ódio. Mas isso não extingue o amor do pai, que está presente em suas atitudes pelo filho, ainda que tenha de corrigi-lo severamente.
É claro que Deus é muito maior do que um pai humano e um ímpio não está na condição de filho de Deus, mas talvez com essa comparação possamos entender melhor que existe a possibilidade de amar e odiar ao mesmo tempo. Mas ainda surge outra questão ainda mais complexa que parece tirar o sono de muita gente:

Se Deus realmente ama os pecadores, como pode enviá-los ao inferno?

A Bíblia é clara quando diz que o inferno existe. Quem vai para lá? Os pecadores não regenerados. Mas como Deus pode amar e permitir existir o inferno e ainda enviar pessoas para lá? Muitas pessoas confundem amar com ser permissivo com todas as coisas e aceitar a injustiça. A justiça de Deus em punir aqueles que são inveterados pecadores e rejeitaram a Sua obra não invalida o Seu amor. Amar alguém não significa fechar os olhos para todo o mal realizado e passar a mão na cabeça da pessoa. A justiça de Deus é totalmente compatível com Seu amor. Aliás, quem ama não se alegra com a injustiça, ou seja, faz justiça (1 Coríntios 13:6). Não podemos dizer que quando Deus aplica a Sua justiça retira de si o amor, pois Deus é amor (1 João 4.8). Podemos dizer que não entendemos com nossa mente “pequena” como Deus faz tudo isso, mas não podemos negar o que a Bíblia diz sobre o amor, o ódio e a justiça de Deus.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Surpreenda os seus inimigos


inimigos, atitude, paz, harmonia“se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.” (Rm 12. 20)
O nosso mundo requer de nós uma sequência lógica para a maioria das coisas. Um mais um são dois. O exemplo matemático é repassado para quase todas as áreas de nossas vidas. Sendo assim, inimigos devem receber o troco sempre. Isso é lógica. Se me faz algo de mal, a sequencia lógica de ação é pagar na mesma moeda. Essa é a experiência prática do dia a dia.
A Bíblia, porém, lança um desafio a todos: Surpreender os nossos inimigos. Surpreendê-los é agir de forma contrária a lógica do mundo. O verso inicial nos diz“se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12. 20).Isso é totalmente ilógico para nós! Fornecer comida a quem me opõe? Matar a sede daquele que me fez mal? Pois bem, este é o padrão de ação dado por Deus aos seus filhos. Esta é uma virtude a ser perseguida com grande empenho e esforço.
    É importante observar que Deus não nos manda fazer coisas sem objetivo. O objetivo dessa atitude ilógica para o mundo é dar um grande exemplo a ele e deixá-lo perplexo diante do bem que estamos fazendo. Isso é ser luz e sal. O verso termina dizendo “porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.” (Rm 12. 20).Essa expressão equivale a fazer com que o inimigo fique envergonhado diante do bom procedimento, equivale a surpreender positivamente o inimigo e impactá-lo com um padrão de atitude vindo de Deus e que faz a diferença.
Fico muito decepcionado quando encontro pessoas que “rasgam” trechos da Bíblia como se não estivessem ali. Este é um dos trechos que as pessoas costumam deixar pra lá, porque não querem dar-se ao tremendo esforço de agir “ilogicamente”, amando e perdoando inimigos, pois isso é doloroso para o seu ego. Preferem vingar-se e com isso desagradam a Deus, pois estão pecando. Os desafios encontrados na palavra de Deus a nós não nos dão o direito de taxá-los de impossíveis e de abandoná-los como se não existissem.

Se chamamos a Jesus Cristo de Senhor, que quer dizer dono, então devemos ouvir as Suas palavras e praticá-las, mesmo que elas sejam desafios grandiosos que exijam uma auto destruição do nosso ego e do nosso orgulho. É o melhor a fazer!

A justiça e o justo viraram E.Ts!


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“Praticar a justiça é alegria para o justo, mas espanto, para os que praticam a iniqüidade.” (Pv 21. 5). 
Praticar a justiça é agir conforme aquilo que é correto e, para nós que servimos a Deus, a Bíblia Sagrada é o manual que nos mostra a vontade de Deus, aquilo que devemos e que não devemos fazer. Aquele que age corretamente, segundo os mandamentos de Deus, a Bíblia chama de justo.
Veja um exemplo conhecido dessa realidade: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal.” (Jó 1. 1).Jó é um exemplo de uma pessoa justa.
A sabedoria de provérbios nos ensina que a pessoa que ama a justiça tem alegria por praticá-la: “Praticar a justiça é alegria para o justo…” (Pv 21. 5). Sabemos que ser verdadeiro e correto não é fácil, é enfrentar a nossa natureza, o mundo e o diabo que, dia a dia, nos indicam o caminho da injustiça e da desobediência a palavra de Deus.
Vivemos em um mundo onde cada vez mais a justiça tem sido colocada de lado, onde a cada dia a bandeira do mal tem sido levantada e defendida por muitos. Parece que o mal está na moda e não o bem. O legal é ser injusto e não justo. A justiça e o justo viraram um espanto, uma espécie de “E.T” para as pessoas.
A sabedoria dos provérbios também nos mostra essa realidade, pois aqueles que não querem seguir a vontade de Deus, que a menosprezam, se espantam diante da justiça e das atitudes do justo. “Praticar a justiça é alegria para o justo, mas espanto, para os que praticam a iniquidade.” (Pv 21. 5)

Um exemplo claro disso é o esforço dos homossexuais em aprovar o casamento gay e leis que impeçam qualquer pessoa de levantar a voz contra aquilo que desagrada a Deus, nesse caso a homossexualidade. Quando um justo levanta a sua voz proclamando a verdade de Deus, as pessoas o olham com espanto e, em alguns casos, com ódio de sua justiça que as desagrada. A justiça e o justo viraram mesmo um E.T em nosso mundo (uma pena).
Na realidade, enquanto vivermos nesse mundo, sempre haverá justos buscando seguir a vontade de Deus e ímpios buscando seguir o maligno. Isso não é de se espantar. O que precisamos pensar, mais do que nunca, é de que lado nos posicionaremos:
Do lado dos justos que se alegram em obedecer a vontade de Deus, por maiores que sejam as dificuldades, ou do lado dos que se espantam com a vontade de Deus e preferem desprezá-la.

O que vale mais: um grande sacrifício ou uma simples oração?


“O Senhor detesta o sacrifício dos ímpios, mas a oração do justo o agrada.” (Provérbios 15. 8 – NVI)
A sabedoria dos provérbios nos aponta dois personagens totalmente diferentes: O ímpio e o justo. Na Bíblia encontramos muitos versos contrastando o justo e o ímpio. No contexto bíblico o ímpio é aquele que não tem Deus como o Senhor de sua vida e, por isso, tenta agir como senhor de si mesmo. Já o justo é aquele que ama a Deus sobre todas as coisas, com todo seu coração, sua alma, suas forças (Deuteronômio 6.5). O justo se alegra em ter Deus como o Senhor de sua vida.
Se já não bastasse para o ímpio o grande erro em que caminha, ainda tenta por muitas vezes parecer justo, a ponto de se cercar de rituais e ações pomposas para tentar parecer justo, para tentar comprar a aprovação de Deus de alguma forma e aliviar a sua consciência.
O que vale mais: um grande sacrifício ou uma simples oração?
    A sabedoria dos provérbios nos ensina aqui que não adianta tentarmos enganar a Deus com uma “capa” de justiça, pois o Senhor conhece o coração de cada um. Por isso, “O Senhor detesta o sacrifício dos ímpios…” (Pv 15.8). Se o coração não é de Deus não há sacrifícios ou coisas grandiosas que possamos fazer a Deus que tenham valor diante Dele. Pelo contrário, Deus detesta sacrifícios vazios, ainda que sejam grandiosos.
Ao mesmo tempo a sabedoria dos provérbios nos mostra que o ato mais simples que o justo pode fazer, que é uma oração ao Senhor, agrada profundamente o coração do Pai: “…mas a oração do justo o agrada.” (Pv 15. 8).
Mas como assim? Deus valoriza mais uma simples oração do que um grande sacrífico? Aquele que está se sacrificando não está oferecendo mais a Deus do que aquele que apenas orou a Ele?
Aprendemos com a sabedoria dos provérbios que não adianta oferecer a Deus grandes coisas se a maior delas, nosso coração, não estiver nas mãos Dele. É o coração, não o sacrifício, que mostra se somos ímpios ou justos diante de Deus. Se nosso coração não é do Pai estamos rebeldes diante Dele, somos ímpios e não justos. Podemos até nos achar justos, mas não o somos. O salmista Davi observou muito bem essa realidade, quando declarou: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” (Salmos 51.17)
Assim, a sabedoria dos provérbios nos impulsiona a avaliar quem somos, ímpios ou justos, e, a partir daí, oferecermos a Deus o nosso melhor, mesmo que seja pouco e, dessa forma, alcançarmos o agrado do Pai.

O ensino mais importante de Jesus Cristo


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“Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt 4. 17)
Logo após sair vitorioso da tentação que sofreu no deserto, Jesus inicia a sua pregação proclamando o seu principal e mais importante ensino para a vida das pessoas, o arrependimento. O principal trunfo do diabo na vida das pessoas é iludi-las, fazendo-as buscar a “salvação” em qualquer coisa menos em Jesus Cristo. Diversas religiões e filosofias proclamam que a esperança para o ser humano está em diversas coisas, quando, na verdade, está no arrependimento e na fé em Jesus Cristo.
    Talvez por esse motivo, a primeira menção de Jesus pregando [no evangelho de Mateus] seja sobre a necessidade do arrependimento das pessoas. Esse arrependimento pregado por Jesus é muito mais do que aquele em que nos arrependemos de algum erro que cometemos. Esse arrependimento é o arrependimento para a vida, o que significa a confissão de que cremos em Jesus como Aquele que morreu em nosso lugar, que pagou pelos nossos pecados, e assim, através da fé, buscamos uma nova vida de acordo com a vontade de Deus.
O texto também traz um motivo para o arrependimento: porque está próximo o reino dos céus.” (Mt 4. 17). Jesus mostra a urgência do arrependimento. A vinda de Jesus é a chance mais clara do ser humano voltar-se para Deus e ser salvo. Hoje, algum tempo após Cristo já ter vindo a primeira vez, aguardamos a Sua segunda vinda, que será de forma repentina. Quando ela acontecer acabarão as oportunidades que temos de nos arrepender e sermos salvos. Sendo assim, muitos serão surpreendidos quando não tiverem mais tempo de se arrepender. Sabemos também que muitos de nós morreremos antes da segunda vinda de Cristo. A morte também põe fim a nossa oportunidade de se arrepender.
Assim, a palavra de Jesus se transforma num clamor especialmente urgente para a nossa época. Devemos ouvir esse clamor: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt 4. 17)…e depois de ouvi-Lo, tomarmos uma das duas posições possíveis: Crer na pregação de Jesus Cristo ou não.

Eles ficaram chocados com a atitude de Jesus!


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Jesus nunca foi adepto da superficialidade. Seus ensinos e atitudes sempre surpreenderam as pessoas devido à grande profundidade vista neles. Numa de suas demonstrações de ensino e exemplo, quando estava reunido com seus apóstolos, Jesus pega uma toalha e uma bacia com água e começa a lavar os pés dos apóstolos (Jo 13.4-5).
Qual a profundidade desse ensino e atitude de Jesus? O que Ele queria mostrar aos seus discípulos?
A atitude de Jesus chocou seus apóstolos. Pela fala de Pedro percebemos isso:“Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim? Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés.” (Jo 13. 6, 8).Pedro disse isso, mostrando que na cabeça dele e, consequentemente, com certeza, de boa parte de seu povo, pela experiência vista no dia a dia, mestres e senhores não lavam os pés de ninguém, apenas tinham seus pés lavados. Daí Pedro resistir à atitude de Jesus.

Lavar pés era função de escravos ou de pessoas muito humildes, normalmente muito pobres ou marginalizadas pela sociedade. Para Pedro, Jesus não se enquadrava nessa função, pois era visto como Senhor e Mestre. Eles é que deveriam lavar os pés Dele.
O ensino do Mestre Jesus Cristo põe no chão os conceitos daquela cultura e daqueles homens. Jesus quebra todos os paradigmas existentes até ali. Após o profundo exemplo, após ter lavado até os pés do explosivo e resistente Pedro, Jesus com uma frase finaliza o seu profundo e poderoso ensino:
“Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.” (Jo 13. 13-14).
Um ensino desafiador que nos manda abrir mãos de quaisquer posições e títulos, e até de hierarquias em nome do amor pelas pessoas. O amor e o serviço são maiores que os títulos e, por isso, devem estar acima deles. Como esse pensamento, conseguimos olhar para o próximo, não de cima para baixo, numa atitude de superioridade, mas de igual para igual, numa atitude de amor e de serviço.

Você está disposto a descer de suas posições para lavar os pés das pessoas?