Pode crer que é assim

quinta-feira, 31 de março de 2011


O Amor a Deus e ao Próximo

amor ao proximo2“Conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13:35)
Está ficando mais difícil amar e demonstrar amor pelo próximo. Jesus alertou que o amor de muitos esfriará por causa da multiplicação da iniquidade (Mt 24:12). O alerta é para os cristãos! É para mim e para você. O amor a Deus e ao próximo está ficando em segundo plano. O que está acontecendo? Será que é possível amar como Cristo amou???

J. B. Philips traduziu I Jo 2.15-17 da seguinte forma: “…todo o sistema do mundo, fundamentado como está nos desejos humanos, nas ambições invejosas e no fascínio de tudo aquilo que acham maravilhoso, não vem absolutamente do Pai, mas sim do próprio mundo…”. Esse sistema tem conquistado a vida de muitos “crentes”. Estão amando mais ao mundo e no que há nele do que a Deus e ao próximo

A Chegada do Anticristo



o_anticristo
“E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo…”
(1 João 4.3)
1) INTRODUÇÃO
O objetivo do apóstolo João ao escrever sua primeira carta era alertar à igreja primitiva acerca do perigo, para a fé cristã, dos ensinos de homens heréticos (1 Jo 4:1-5). Estes homens haviam sido membros de uma igreja local, mas não eram crentes reais (1 Jo 2:19), pois não acreditvam que Jesus era o Cristo. Estes foram expulsos da igreja, sendo agrupados juntamente com os “anticristos” (1 Jo 2:18,22; 4:3).
Esses homens tinham o espírito do anticristo, e não o Espírito de Deus (1 Jo 4:1-3). Os seus ensinamentos baseavam-se em: negar a encarnação (1 Jo 4:3), no engano (1 Jo 1:6-10) e no egoísmo (1 Jo 4:7-13, 20,21). Para combater tais ensinamentos heréticos, João enfatizava que um verdadeiro cristão, Salvo em Cristo, tem três características: Crer que Jesus é verdadeiramente o Cristo vindo em carne, obedecer aos mandamentos de Deus através de Jesus Cristo e uma atitude de amor a Deus e ao próximo. 

Dez efeitos de crer nas doutrinas da graça

[PDF]
Estes dez efeitos são um testemunho pessoal a respeito de crer nas Doutrinas da Graça, que podem ser resumidos através dos cinco pontos do calvinismo. Acabei de ministrar um seminário sobre este assunto. Os alunos me pediram que escrevesse um artigo sobre estas reflexões, ao qual eles teriam acesso. Sinto-me feliz por fazer isso. Na verdade, eles conhecem o conteúdo do curso, que está acessível no site do ministério Desiring God. Contudo, escreverei na esperança de que este testemunho estimule outros a examinarem, como os bereianos, se a Bíblia ensina o que chamo de “Calvinismo”.
1. As Doutrinas da Graça enchem-me de temor a Deus e levam-me à verdadeira adoração profunda centrada em Deus.
Recordo a época em que vi, pela primeira vez, enquanto ensinava Efésios no Bethel College, no final dos anos 1970, a afirmação concernente ao alvo de toda a obra de Deus — ou seja: “Para louvor da glória de sua graça” (Ef 1.6, 12, 14). Isso me fez perceber que não podemos enriquecer a Deus e que, por essa razão, sua glória resplandece mais esplendidamente não quando tentamos satisfazer as necessidades dEle, e sim quando nos satisfazemos nEle como a essência de nossas obras. “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente” (Rm 11.36). A adoração se torna um fim em si mesmo. Isso me faz sentir quão insignificantes e inadequadas são as minhas afeições, de modo que os salmos de anseios se mostram vívidos e tornam a adoração intensa.
2. Estas verdades protegem-me de vulgarizar as coisas divinas.
Um dos caminhos de nossa cultura é a banalidade, a esperteza, a sagacidade. A televisão é o principal mantenedor de nosso desejo compulsivo por superficialidade e trivialidade. Deus é incluído entre essas coisas. Por isso, existe hoje a vulgarização das coisas espirituais. Seriedade não está em excesso nestes dias. Foi abundante no passado. Sim, há desequilíbrios em certas pessoas que parecem não ser capazes de relaxar e falar sobre o clima. Robertson Nicole disse a respeito de Spurgeon: “O evangelismo agradável [podemos dizer, o crescimento de igreja norteado por marketing] pode atrair multidões, mas lança a alma nas cinzas e destrói as próprias sementes do cristianismo. O Sr. Spurgeon tem sido reputado frequentemente, por aqueles que não conhecem seus sermões, como um pregador que utilizava humor. De fato, não havia nenhum outro pregador cujo tom era mais uniformemente sério, reverente e solene” (Citado em The Supremacy of God in Preaching, p. 57).
3. Estas verdades me fazem admirar a minha própria salvação.
Depois de descrever a grande salvação em Efésios, Paulo orou, na última parte daquele capítulo, para que o efeito daquela teologia fosse a iluminação do coração, a fim de que nos maravilhássemos com a nossa esperança, com as riquezas da glória de nossa herança em Deus e com o poder de Deus que opera em nós — ou seja, o poder que ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Todos os motivos de vanglória são removidos. Há muita alegria e gratidão. A piedade de Jonathan Edwards começa a crescer. Quando Deus nos dá um vislumbre da sua majestade e de nossa impiedade, a vida cristã se torna uma coisa bem diferente da piedade convencional. Edwards descreveu isso, de maneira magnífica, quando disse: Os desejos dos santos, embora zelosos, são humildes. Sua esperança é humilde; e sua alegria, ainda que indizível e cheia de glória, é humilde e contrita, deixando o cristão mais pobre de espírito, mais semelhante a uma criança e mais propenso a um comportamento modesto (Religious Affections, New Haven: Yale University Press, 1959, p. 339ss).
4. Estas verdades tornam-me alerta quanto aos substitutos centrados no homem que passam por boas-novas.
Em meu livro The Pleasures of God (2000), nas páginas 144 e 145, mostrei que, na Nova Inglaterra do século XVIII, o afastamento do ensino sobre a soberania de Deus levou ao arminianismo e, deste, ao universalismo e, deste, ao unitarismo. A mesma coisa aconteceu na Inglaterra do século XIX, depois de Spurgeon. O livro Jonathan Edwards: A New Biography (Edinburgh: Banner of Truth, 1987, p. 454), escrito por Iain Murray, documenta a mesma coisa: “As convicções calvinistas empalideceram na América do Norte. No andamento do declínio que Edwards antecipara corretamente, aquelas igrejas congregacionais da Nova Inglaterra que tinham abraçado o arminianismo, depois do Grande Avivamento, moveram-se gradualmente ao unitarismo e ao universalismo, lideradas por Charles Chauncy”. No livro Quest for Godliness (Wheaton, IL: Crossway Books, 1990, p. 160), escrito por J. I. Packer, você pode perceber como Richard Baxter abandonou estes ensinos e como as gerações seguintes tiveram uma colheita horrível na igreja de Baxter, em Kidderminster. Estas doutrinas são uma proteção contra os ensinos centrados no homem que, sob muitas formas, corrompem gradualmente a igreja, tornando-a fraca em seu interior, enquanto parece forte e popular. 1 Timóteo 3.15 — “Para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”.
5. Estas verdades fazem-me gemer diante da indescritível enfermidade de nossa cultura secular que milita contra Deus.
Não posso ler o jornal, assistir a uma propaganda na TV ou ver um outdoor sem o intenso pesar de que Deus está ausente. Quando Ele, a principal realidade do universo, é tratado como se não existisse, tremo ao pensar na ira que está sendo acumulada. Fico chocado. Tantos cristãos estão sedados pela mesma droga que entorpece o mundo. Mas estes ensinos são um antídoto poderoso. Oro por um despertamento e avivamento. Esforço-me para pregar tendo em vista criar um povo tão impregnado de Deus, que O mostrará e falará sobre Ele onde quer que esteja, em todo o tempo. Existimos para afirmar a realidade de Deus e a sua supremacia em toda a vida.
6. Estas verdades tornam-me confiante de que a obra planejada e começada por Deus chegará ao final — tanto no que diz respeito ao universo como ao indivíduo.
Este é o argumento de Romanos 8.28-39: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
7. Estas verdades fazem com que eu veja todas as coisas à luz dos propósitos soberanos de Deus: dEle, por meio dEle e para Ele são todas as coisas; a Ele seja a glória para sempre e sempre.
Todas as coisas da vida se relacionam a Deus. Não há qualquer aspecto de nossa vida em que Ele não seja extremamente importante — Aquele que dá sentido a tudo (cf. 1 Co 10.31). Ver os propósitos soberanos de Deus sendo desenvolvidos nas Escrituras e ouvir o apóstolo Paulo dizendo: Ele “faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1.11) faz-me perceber o mundo desta maneira.
8. Estas verdades enchem-me da esperança de que Deus tem vontade, direito e poder de responder as súplicas para que pessoas sejam mudadas.
A garantia da oração é que Deus pode irromper e mudar as coisas — incluindo o coração humano. Pode transformar a vontade. “Santificado seja o teu nome” significa faze as pessoas santificarem o teu nome. “Que a tua palavra se propague e seja glorificada” significa faze os corações abrirem-se para o evangelho. Devemos tomar as promessas da nova aliança e rogar a Deus que sejam trazidas à realização em nossos filhos, vizinhos e todos os campos missionários do mundo. “Ó Deus, remove deles o coração de pedra e dá-lhes um coração de carne” (Ez 11.19). “Senhor, circuncida o coração deles para que Te amem” (Dt 30.6). “Ó Pai, coloca dentro deles o teu Espírito e faze-os andar nos teus estatutos” (Ez 36.27). “Senhor, concede-lhes arrependimento e conhecimento da verdade, para que fiquem livres das armadilhas do diabo” (2 Tm 2.25-26). “Pai, abre-lhes o coração para crerem no evangelho” (At 16.14).
9. Estas verdades recordam-me que o evangelismo é absolutamente essencial para que as pessoas venham a Cristo e sejam salvas. Recordam-me também que há esperança de sucesso em levar as pessoas à fé e que, em última análise, a conversão não depende de mim, nem está limitada à insensibilidade do incrédulo.
Portanto, isso nos proporciona esperança na evangelização, especialmente em lugares difíceis e entre pessoas de coração empedernido. “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz” (Jo 10.16). É a obra de Deus. Dedique-se a ela com resignação.
10. Estas verdades deixam-me convicto de que Deus triunfará no final.
“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Is 46.9-10). Reunindo todas estas verdades: Deus recebe a glória, e nós, o gozo.

Jesus NÃO era cristão

Muita gente pensa que sim. Todavia, a religião de Jesus não era cristianismo. Explico. Jesus não tinha pecado, nunca confessou pecados, nunca pediu perdão a Deus (ou a ninguém), não foi justificado pela fé, não nasceu de novo, não precisava de um mediador para chegar ao Pai, não tinha consciência nem convicção de pecado e nunca se arrependeu. A religião de Jesus era aquela do Éden, antes do pecado entrar. Era a religião da humanidade perfeita, inocente, pura, imaculada, da perfeita obediência (cf. Lc 23:41; Jo 8:46; At 3:14; 13:28; 2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26; 1Pe 2:22).
Já o cristão – bem, o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador. Ele tem consciência de pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.

Os Falsos Profetas

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Vivemos num mundo rodeado de falsificações. Muitas delas são quase perfeitas, a ponto de termos grandes dificuldades para diferenciar o verdadeiro do falso. Nesse breve estudo vamos falar sobre os falsos profetas, sua historicidade, suas características e como combatê-los. O termo falso profeta é considerado aqui, equivalente ao falso mestre ou falso pastor. Vamos lá…




HISTORICIDADE
Desde os primórdios da antiga aliança, o povo de Deus tem dificuldade em reconhecer os falsos profetas e suas falsas mensagens. O Eterno na sua soberania permitiu que as pessoas usassem de engano e mentira para tentar persuadir o seu povo. Essa tentativa era na verdade, uma provação da parte do Senhor. “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma. Após o SENHOR vosso Deus andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o SENHOR vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito, e vos resgatou da casa da servidão, para te apartar do caminho que te ordenou o SENHOR teu Deus, para andares nele: assim tirarás o mal do meio de ti.(Dt 13:1-5). 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Discernimento de Espíritos



 
Discernimento de Espíritos?
1. A Bíblia confirma o fato do mundo espiritual de que há verdadeiros seres incorpóreos (sem corpo físico).Na verdade, estes seres existem em grandes números e em três esferas principais, e eles têm personalidade e caracteres peculiares.
A Bíblia menciona as palavras "espírito" ou "espíritos" 990 vezes. Na verdade, toda vida é espírito.
Deus soprou o espírito de vida para dentro do homem e ele passou a ser uma alma vivente. Quando o espírito parte, o homem morre (Gênesis 2.7; Eclesiastes 8.8; 12.7; 3.18-21; Tiago 2.26; Jó 32.8; 33.4). Ainda que tenhamos a tendência de ser inconscientes do mundo dos espíritos que nos cerca, somos, na realidade, altamente influenciados e controlados por ele. A Bíblia diz que os pecadores são tomados cativos pelo diabo e são controlados por sua vontade no âmbito espiritual (2 Timóteo 2.26). Isto não é algo estanho ou incomum; ao invés, é a maneira como as coisas têm sido desde pouco depois de Adão ter sido criado. Normalmente, é necessário que tenhamos uma experiência ou contato com o campo espiritual antes que, de fato, nos interemos de sua realidade. Antes disso, ele é mais uma teoria do que realidade.

2. A Bíblia ensina que Deus é espírito e que todo o seu domínio é um domínio espiritual.
Jesus ensina, em João 4.24, que Deus é espírito, e mais tarde, o escritor de Hebreus nos informa que ele é também o "Pai dos espíritos" (Hebreus 12.9). Deus está cercado de seres espirituais nos céus.
Lemos sobre os anjos, serafins e querubins, que são todos seres espirituais (Hebreus 1.7-14; Gênesis 3.24; Isaías 6.2-6).
A Bíblia também nos diz que há um incalculável número deles (Daniel 7.10; Mateus 26.53), Deus é chamado de "O Senhor dos Exércitos". Estes exércitos celestiais são organizados em principados (ou esferas) e tronos. Alguns são mais elevados em beleza e autoridade (lembre-se de Lúcifer, também de Gabriel, o anjo mensageiro e de Miguel, o anjo guerreiro). (1 Pedro 3.22; Colossenses 1.16; Efésios 3.10).

3. A Bíblia ensina que o campo de ação de satanás é o âmbito espiritual.Satanás era, originalmente, um anjo de Deus de alto posto, o qual caiu por causa do orgulho, ambição e rebeldia (Isaías 14.12-15; Ezequiel 28.12-18).
Ele modelou o seu reino à maneira do de Deus com relação ao fato de que ele tem organizado:
sistemas, principados e poderes (Daniel 10.12-13; João 14.30; Efésios 2.1-2; Efésios 6.12). Seus demônios são espíritos também (Lucas 10.17-20; 1 Timóteo 4.1; Apocalipse 16.14; Mateus 12.43-45)

4. A Bíblia nos diz que o homem também tem um espírito (1 Coríntios 2.11; Jó 32.8; Zacarias 12.1; Tiago 2.26).
O homem, então, é alma e espírito vestidos com o corpo (1 Tessalonicenses 5.23). Se simplesmente considerarmos estes fatos do mundo espiritual e do inter-relacionamento deles, veremos que é impossível que uma pessoa permaneça neutra sem ser afetada por influências espirituais. O fato de que uma pessoa exista significa que ela, necessariamente, estará envolvida no âmbito espiritual e terá que enfrentar e lidar com as realidades e influências espirituais.Na realidade, no sistema atual das coisas, todos estes três âmbitos estão em guerra um com o outro. Em outras palavras, há um sentido em que o homem está em guerra tanto com o Espírito de Deus como com os espíritos de satanás. E Deus está em guerra com o mal do espírito do homem e com os maus espíritos de ?Sua Majestade Satânica?. Satanás e seus espíritos estão em guerra com o espírito do homem e com o Espírito de Deus.Esta guerra é maior que uma guerra mundial; ela é uma guerra universal.
Esta é, na verdade, o verdadeiro campo de batalha do bem contra o mal, da justiça contra a injustiça (Efésios 6.11-12), "Revesti-vos de toda armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes". Já que isto é verdadeiro, Deus, então, proporciona ao crente uma armadura e equipamentos espirituais para que ele possa ter a vitória nesta guerra (2 Coríntios 10.3-5). Esta referência nos mostra que a batalha é no campo dos pensamentos e da mente. É bom que nos lembremos que todos os pensamentos se originam nos espíritos. Os corpos não pensam, as árvores ou objetos inanimados não pensam, mas os espíritos pensam (1 Co 2.11-12). Todos os pensamentos vêm de um dos três âmbitos espirituais.
Devemos reconhecer isto e resistir àqueles que vêm de nossos espíritos ou de maus espíritos, os quais são impuros e pecaminosos.

O que é o Dom do "Discernimento de Espíritos":
O dom de discernimento de espíritos é a habilidade ou capacidade, dada por Deus, de se reconhecer a identidade (e, muitas vezes, a personalidade e a condição) dos espíritos que estão por detrás de diferentes manifestações ou atividades.

Discernir significa perceber, distinguir ou diferenciar.

A linha divisória entre uma operação humana e divina pode ser obscura a alguns crentes, mas alguém com a faculdade do discernimento espiritual vê uma separação clara. Somente o fato de que há a possibilidade de todos os três âmbitos espirituais serem manifestos por meio do homem faz com que este dom seja essencial na Igreja.

Este dom é, geralmente, concedido aos pastores do rebanho de Deus e aos que estão em posição de guardar e de guiar aos santos (Atos 20.29-30; Ezequiel 33.7; Marcos 3.26-27).

Parece que este dom quase se torna uma faculdade permanente na vida de um indivíduo, funcionando, constantemente, sempre que qualquer ocasião para o seu uso se apresente. E ele pode funcionar em vários níveis. 

Dons do Espírito Santo



 
a) Dons Ministeriais para a Igreja
DomDefiniçãoTextosExemplos
Apóstolo
(especifico)
Os diretamente  comissionados pelo Senhor Jesus para estabelecer a igreja e a mensagem genuína do evangelho.
At 4.33-37; 5.12-42; 9.27; 11.1; 15.1-6;
1Co 9.5; 12.28,29;
Gl 1.17;
Ef 2.20; 4.11;
Jd 17
Apóstolos: Mt 10.2; Mc 3.14
Paulo: Rm 1.1; 1Co 1.1
Pedro: 1Pe 1.1; 2Pe 1.1
Apóstolo
(geral)
Qualquer mensageiro biblicamente comissionado como missionário ou para outras responsabilidades especiais.At 13.1-3
1Co 12.28,29
Ef 4.11
Barnabé: At 14.4,14
Andrônico: Rm 16.7
Tito e ouros: 2Co 8.23
Epafrodito: Fp 2.25
Tiago: Gl 1.19
ProfetaOs que falavam sob a inspiração do Espírito Santo, trazendo da parte de Deus uma mensagem para a igreja, e cuja motivação e preocupação principais tinham a ver com a vida espiritual e a pureza da igreja.Rm 12.6
1Co 12.10; 14.1-33
Ef 4.11
1Ts 5.20,21
1Tm 1.18
1Pe 4.11
1Jo 4.1-3
Pedro: At 2.14-40; 3.12-26
Paulo: At 13.1,16-41
Barnabé: At 13.1
Simeão: At 13.1
Ágabo: At 11.27,28; 21.10
Judas e Silas: At 15.32
João: Ap 1.1,3; 10.8-11
EvangelistaOs que receberam dons de Deus para proclamar o evangelho aos não salvos.Ef 4.11Filipe: At 8.5-8, 26-40
Paulo: At 26.16-18
PastorOs escolhidos e dotados por Deus para dirigir a igreja e cuidar das suas necessidades espirituais.At 14.23; 15.1-6
Rm 12.8
Ef 4.11,12
Fp 1.1
1Tm 3.1-7; 5.17-20
Tt 1.5-9
Hb 13.17
1Pe 5.1-5
Timóteo: 1Tm 1.1-4; 4.12
Tito: Tt 1.4,5
Pedro: 1Pe 5.1
João: 1Jo 2.1,12-14
Gaio: 3Jo 1-7
MestreOs dotados por Deus para esclarecer e explicar a Palavra de Deus para a edificação da igreja.Rm 12.7
Ef 4.11
Cl 3.16
1Tm 3.2; 5.17
2Tm 2.2,24
Paulo: At 15.35; 20:20
Barnabé: At 15.35
Apolo: At 18.25-28
Timóteo: 1Co 4.17
Tito: Tt 2.1-3,9,10
DiáconoOs escolhidos e dotados por Deus para prestar assistência prática aos membros da igreja.At 6.1-6
Rm 12.7
Fp 1.1
1Pe 4.11
Sete diáconos: At 6.5
Febe: Rm 16.1,2
SocorroOs dotados por Deus para várias modalidades especificas de auxilio.1Co 12.18Paulo: At 20.35
Lídia: At 16.14,15
Gaio: 3Jo 5-8
AdministradorOs dotados por Deus pra orientar e supervisionar atividades diversas da igreja.1Co 12.7
Ef 4.11,12
1Tm 3.1-7
Hb 13.7-17,24
Pedro: At 6.3,4; 11.1-18
Paulo: At 20.1-35
ExortadorOs dotados por Deus para motivar outros cristãos a uma fé mais profunda em cristo, a uma maior dedicação a Ele, a uma manifestação mais plena do fruto do Espírito e a uma separação completa do mundo.Rm 12.8
1Co 14.3
1Ts 5.11,14-22
Hb 10.24,25
Barnabé: At 11.23,24
Paulo: Gl 5.16-26
Judas e Silas: At 15.32
Timóteo: 1Ts 3.2; 2Tm 4.2
Tito: Tt 2.6,13
Pedro: 1Pe 5.1,2
João: 1Jo 2.15-17; 3.1-3
DoadorOs capacitados por Deus para darem liberalmente dos seus recursos para as necessidades do povo de Deus.At 2.44,45; 4.34,35
1Co 16.1-4
2Co 8.9
Ef 4.28
1Tm 6.17-19
Barnabé: At 4.36,37
Cristãos da Macedônia:
Rm 15.26,27; 2Co 8.1-5
Cristãos da Acaia:
Rm 15.26,27; 2Co 9.2
ConsoladorOs chamados por Deus para consolar os aflitos mediante atos de misericórdia.Rm 12.8
2Co 1.3-7
Paulo: 2Co 1.4
Cristãos hebreus:
Hb 10.34
Dorcas: At 9.36-39

domingo, 20 de março de 2011

A Idolatria & Mariolatria


A Idolatria & Mariolatria

Eu não tenho nada contra a irmã Maria, foi uma mulher que procurou vivenciar os ensinamentos de Deus. Mulher reta e digna de ser escolhida para ser a mãe física do Senhor Jesus Cristo. É certo que, no momento, se encontra junto aos salvos, no entanto, não numa situação de supremacia a eles.






Algumas igrejas cristãs (católica, por exemplo) observam doutrinas e dogmas que destoam dos princípios bíblicos, ao conceder a Maria uma posição de soberania, em igualdade e até superior ao Criador.
Afirmam por exemplo:
“Maria é onipotente em poder e infinita em misericórdia, e é para ser adorada como rainha do céu e dos anjos. Ela foi imaculada. (Ela é chamada Mãe de Deus, Refúgio dos Pecadores, Portão do Céu, Mãe de Misericórdia, Esposa do Espírito Santo, Propiciatória do  Mundo, etc)”.


Este ensino foi introduzido na igreja por volta do ano de 1301, frutos de muitos debates por alguns séculos, foi proclamada doutrina pelo Papa Pio IX apenas em 1854. Antes desta data, ela não era reconhecida pela igreja como mãe de Deus e dotada de qualidades exclusivas do Senhor Deus.
Não encontramos na Bíblia (não aceito outras fontes de fé), concessão de atributos de deidade a esta serva.
a) Mostra-se como serva: “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,  porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.” Lucas 1.46-49
b) Necessitada da purificação: “Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.” Lucas 2.22
c) Reconhece a necessidade de salvação“e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. Lucas 1.47
Não há relatos na Bíblia Sagrada mostrando-nos que Maria foi alvo de adoração ou veneração.
Ate mesmo por ocasião do nascimento de Cristo, vemos que todas as formas de adorações e cultos foram direcionadas ao Messias exclusivamente. É notável em todas as narrativas a forma usada por Jesus para dirigir-se a Deus, com relação à Sua mãe, vemos que o tratamento foi totalmente normal(“Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” João 2.3-4; “Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho.  Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.” João 19.26-27). Nas poucas narrativas que há na Bíblia a respeito de Maria, ela é apresentada como uma pessoa comum, sem destaque ou importância superior dentro da igreja primitiva (“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” Atos 1.14).
Maria foi a mãe de Cristo. Isto se refere a Cristo o ser humano, o Messias prometido nas antigas profecias, de forma alguma a Cristo como Deus. (“Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1.30,31,35). Cristo nos é apresentado como o único e suficiente salvador, não deixando margens para a aceitação de outro mediador (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. 1Timóteo 2:5). Ele é o socorro em meio às aflições (“Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” Hebreus 2.18; “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados... Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda.” Hebreus 4.14-16).
O papel que Maria ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva. 

segunda-feira, 7 de março de 2011

MOTIVOS PARA LOUVAR A DEUS.



                                                Por que o povo louva ao Senhor?

(1) Uma das evidentes razões vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquele que criou os céus e a terra (96.4-6; 145.3; 148.13), aquele a quem devemos exaltar na sua santidade (99.3; Is 6.3).

(2) A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (96.1-3; 106.1,2; 148.14; 150.2; Lc 1.68-75; 2.14, 20); deste modo, louvamos a Deus pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (57.9, 10; 89.1,2; 117; 145.8-10; Ef 1.6).

(3) Também devemos louvar a Deus por todos os seus atos de livramento em nossa vida, tais como livramento de inimigos ou cura de enfermidades (9.1-5; 40.1-3; 59.16; 124; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9).

(4) Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome(68.19; 103; 147; Is 63.7).

MÉTODOS DE LOUVOR.



                                        Há várias maneiras de se louvar a Deus.

(1) O louvor é algo fundamental na adoração coletiva prestada pelo povo de Deus (100.4).

(2) Tanto na adoração coletiva como noutros casos, uma maneira de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (96.1-4; 147.1; Ef 5.19,20; Cl 3.16,17). O cântico de louvor pode ser com a mente (i.e., em idiomas humanos conhecidos) ou com o espírito (i.e., em línguas; 1Co 14.14-16, ver 14.15).

(3) O louvor mediante instrumentos musicais. Neste particular o AT menciona instrumentos variados, de sopro, como chifre de carneiro e trombetas (1Cr 15.28; Sl 150.3), flauta (1Sm 10.5; Sl 150.4); instrumentos de cordas, como harpa e lira (1Cr 13.8; Sl 149.3; 150.3), e instrumentos de percussão, como tamborins e címbalos (Êx 15.20; Sl 150.4,5).

(4) Podemos, também, louvar a Deus, ao falar ao nosso próximo das maravilhas de Deus para conosco, pessoalmente. Davi, por exemplo, depois da experiência do perdão divino, estava ansioso para relatar aos outros, o que o Senhor fizera por ele (51.12,13, 15).
Outros escritores bíblicos nos exortam a declarar a glória e louvor de Deus, na congregação do seu povo (22.22-25; 111.1; Hb 2.12) e entre as nações (18.49; 96.3,4; Is 42.10-12). Pedro conclama o povo de Deus “para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Noutras palavras, a obra missionária é um meio de louvar a Deus.

(5) Finalmente, o crente que vive a sua vida para a glória de Deus está a louvar ao Senhor. Jesus nos relembra que quando o crente faz brilhar a sua luz, o povo vê as suas boas obras e glorifica e louva a Deus (Mt 5.16; Jo 15.8). De modo semelhante, Paulo também mostra que uma vida cheia de frutos da justiça louva a Deus (Fp 1.11).