Pode crer que é assim

quinta-feira, 23 de abril de 2015

HEREGE: Petição pede afastamento do Padre Fábio de Melo da TV Canção Nova por "heresias"

por "heresias" ?


AGORAPb

Uma petição pública endereçada a Emissora Canção Nova já está circulando nas redes sociais pedindo o afastamento do Padre Fábio de Melo do Programa Direção Espiritual.

Uma das razões, seria o vídeo divulgado nas últimas semanas, e que rapidamente se tornou popular nas redes sociais. Suas declarações que não chegam a dois minutos, atingem em cheio um dos dogmas da Igreja Católica e motivo de divisão há séculos entre católicos e evangélicos.

No vídeo, Padre Fábio de Melo se diz com medo de o cristianismo ser “nivelado por baixo” no país e “a devoção Mariana fora do seu lugar, tomando o lugar o Cristo”. Ele fez um apelo para a mudança de mentalidade, asseverando: “É Jesus que nos salva. É Jesus que nos resgata. É Cristo que nos liberta”.

Confira o texto da petição do AVAAZ


Tendo em vista grandes heresias ditas pelo padre Fabio de Melo, cremos que ele, não obstante tenha um curriculum acadêmico brilhante, não tenha qualificação para dar direção espiritual.

Fundamentando o pedido:

Padre Fábio de Melo nega a natureza divina da Igreja, dizendo que Cristo queria implantar o Reino de Deus na Terra. Isso é Teologia da LIbertação já condenada pela Sé Apostólica, com a nuança de que a Igreja foi criação de homens e não de Cristo, Literalmente o padre disse:

"Jesus não queria a Igreja, queria o Reino de Deus, mas a Igreja foi o que conseguimos dar a Ele".

Ele também relativiza a presença real de Cristo na Eucaristia, dizendo que:

"O que é a presença real?[ ...] O pão e o vinho somente? Não.”

A presença real de Cristo é apenas na Eucaristia, sem embargo à onipresença de Cristo, no entanto, corpo, alma e divindade de Cristo estão presentes apenas na Eucaristia.

O Código de Direito Canônico condena essa relativização com pena máxima:

884. Cân. 2. Se alguém disser que no sacrossanto sacramento da Eucaristia fica a substância do pão e do vinho juntamente com o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e negar aquela admirável e singular conversão de toda a substância de pão no corpo, e de toda a substância do vinho no sangue, ficando apenas as espécies de pão e de vinho, que a Igreja com suma propriedade (aptissime) chama de transubstanciação — seja excomungado [cfr. n° 877].

Também faz apologia ao Socialismo, como na entrevista ao Instituto Humanitas Unisino:

“A proposta de Jesus é socialista, né? O socialismo tem sido mal interpretado. Bem aplicada, sem os exageros da antiga União Soviética, a proposta socialista só edifica.”

Ocorre que desde Pio X, passando por Leão XII, PIo XII, Paulo VI, João XXIII, dentre outros, o comunismo e Socialismo sempre foram doutrinas condenadas, de modo que JOão XXIII disse que ao católico não é admitido "nem o socialismo moderado".

Outor ponto que merece ser observado é a falta de zelo pelo sacerdócio, de modo que, tanto em apresentações, quanto no dia-a-dia, quanto em programas de TV, o sacerdote não usa vestes clericais. Ocorre que é norma disciplinar que obriga o sacerdote a se vestir de forma diferente da dos leigos, utilizando a batina, ou camisa com colarinho romano, sendo utilizado o clergyman em qualquer situação. Não é norma facultativa, mas obrigatória a utilização de roupa distinta da que os leigos utilizam. Isso não é observado e é pregado abertamente que "o hábito não faz o monge", mas a falta de clergyman, com certeza, faz um sacerdote desobediente.

Enfim, por todos os danos causados à Igreja, pregando abertamente a Teologia da Libertação, necessário que seja afastado do programa Direção Espiritual, bem como cesse de pregar o que a Igreja não ensina, permitir o que a Igreja proíbe, voltando à plena comunhão com o Papa, com os bispos do mundo inteiro, fazendo aquilo que a Igreja do mundo todo faz.

A Espiritualidade no Evangelicalismo Brasileiro




O Evangelicalismo brasileiro é dicotômico no que tange a realidade, pois, por um lado, a discerne como sendo divina, sacra e, portanto, espiritual, mas também identifica uma outra dimensão secular, mundana e profana. Esta visão bipartida da realidade, estranha ao ensino das Escrituras Sagradas e à Teologia Reformada, da qual o evangelicalismo é herdeiro, é responsável pelos contornos em que o conceito de espiritualidade ganhou no Brasil evangélico de hoje. Podemos afirmar que a espiritualidade evangélica brasileira é mística, introspectiva e alienante, e nossa proposta, neste ensaio, é tentar entender o porquê de tais matizes, quais os seus efeitos e de que maneira pode-se discutir uma solução.

Uma Espiritualidade Mística


Entendendo como Francis Schaeffer, que a “verdadeira espiritualidade” reside na fé cristã e que esta, por sua vez, à luz das Escrituras Sagradas, especialmente o Novo Testamento, é um dom de Deus oferecido gratuitamente aos que foram “chamados para fora”, para a exercerem e a manifestarem na sociedade em que estamos inseridos, a igreja, como despenseira desta espiritualidade, tem, portanto, a missão de compartilhá-la através do Kerigma e da ação do cristão em prol da transformação do mundo, objetivando com isto a glória de Deus. Este foi o discernimento que os reformadores como Lutero, Calvino, Melanchton, Zwinglio e outros tiveram. Para os mesmos a espiritualidade era vivida no âmbito da fé (subjetividade) e da ação (objetividade).


No Brasil, o evangelicalismo, especialmente por influência do pentecostalismo e o neopentecostalismo, separou estes conceitos de tal forma que transformou a fé e, portanto, a espiritualidade cristã em algo meramente subjetivo, abstrato, sobrenatural e, logo, místico. Com esta ênfase em uma espiritualidade subjetiva houve a valorização do culto místico, marcado pela ênfase no sobrenatural. Tal conceito é muito valorizado no atual cenário evangélico brasileiro, onde há uma predominância numérica de comunidades de fé de cunho carismático. Ser espiritual, neste contexto é ter experiências sobrenaturais. O que deveria, portanto, ser extraordinário, uma experiência possível, porém incomum à ordem do dia, virou um padrão de normalidade. Tais experiências se tornaram, na prática, uma necessidade e um termômetro do culto e da vida cristã. A realidade natural, a sociedade, o trabalho, os deveres e direitos são vistos como algo de importância menor, pois fazem parte do que é “objetivo”, não devendo, portanto, serem considerados como prioritários.


É bom que se diga que há, na vivência da espiritualidade cristã, um lugar saudável para as experiências pneumáticas. O cristão é alguém que se relaciona com o Espírito Santo e é, por Ele visitado, curado, consolado, orientado e edificado. A questão aqui não é negar as operações reais do Espírito Santo, mas sim avaliar criticamente a insistência de muitos círculos em colocar o sobrenatural como a porta de entrada e balizador da espiritualidade genudeína. Entendemos que tal interpretação prejudica a saúde da fé bíblica, pois confunde o extraordinário com o ordinário, o milagre com o que é comum e o que é apenas possível com o que é fundamental e necessário.


Na espiritualidade mística, tudo o que é objetivo é visto com desconfiança, assim há pouco lugar para o racional. Destarte, a teologia não recebe a devida atenção, e, na prática, a própria Palavra só é aceita quando "toca" o emocional do indivíduo, pois para este o que importa é se a mesma lhe traz alívio. A doutrina torna-se secundária. A questão não é mais conhecer a verdade, mas sim obter dela benefícios. Se a verdade não traz alívio e não torna o indivíduo mais feliz, esta não o interessa.


Podemos afirmar, então, que o misticismo é uma das principais características da espiritualidade contemporânea. Ser cristão não é mais questão de entender as verdades cristãs e logo aceitá-las como padrão de espiritualidade. Ser cristão virou uma experiência subjetiva. Não mais importa o que se crer, mas sim o que se experimenta de Deus.



Uma Espiritualidade Introspectiva


Um outro aspecto do evangelicalismo brasileiro é a sua introspecção. A espiritualidade ao invés de externada naturalmente nas ações coletivas e, principalmente na visão de mundo, é, na verdade, guardada no íntimo e só refletida, quando muito nas investidas evangelísticas. Desta forma, o indivíduo consegue ser cristão, a despeito de ser um péssimo patrão, pois entende que a fé é um expediente circunscrito ao íntimo e pessoal. O empresário levanta suas mãos em adoração no culto dominical e com as mesmas, durante a semana, frauda contratos e sonega impostos. O empregado negligencia as horas que deve à empresa, sem nenhum prejuízo à consciência. O estudante cola e trapaceia, mas no domingo participará do coral na igreja. O ministro do Evangelho consegue se impor semanalmente no púlpito de sua congregação mesmo quando todos conhecem os fracassos de suas relações interpessoais. Nesta postura introspectiva, a ética passiva é vista como virtude, mesmo que isto lhe custe à consciência da omissão frente à verdade, à justiça e ao que é reto e digno. Assim, conseguimos adorar mesmo quando sabemos que perto de nós um irmão sofre com a perda de um ente querido, ou porque não sabe como fará para pagar as contas que já venceram. A igreja vira um lugar onde vou buscar “a minha bênção” e não um lugar de compartilhar alegrias, frustrações, pão, atenção e orações. O bem do outro é visto como algo que ele deve conseguir com seus próprios esforços e fé. Se não consegue é porque é fraco, sem fé, inconstante e não perseverante. A espiritualidade evangélica não é koinônica, mas verticalizada. A espiritualidade, assim, torna-se um aspecto da vida e não a própria vida. Não é “massa do próprio sangue”, mas está confinada a uma área restrita e que só é acionada quando a ocasião se fizer necessária.


Em uma espiritualidade introspectiva a moral cristã toma outros contornos. Há pouca ênfase no protesto, mas sim na resignação. A luta social é confundida com militância partidária e agito perigoso. A crítica, inclusive a religiosa, com insubmissão. E assim manutenção do “status quo” é estimulada.


Uma espiritualidade introspectiva torna o evangelicalismo pouco relevante para o seu contexto social, pois é incapaz de dialogar sobre as grandes questões que afligem a sociedade. Dietrich Bonhoeffer, em sua obra, “Ética”, declara que há “soluções cristãs para problemas seculares”, não significando com esta afirmação que a igreja possui uma agenda para equacionar todos os dramas da sociedade, mas sim que a igreja tem algo a dizer sobre os mesmos. No entanto, tal resposta só é oferecida quando a igreja deixa de ser introspectiva e resolve a “marchar com as multidões”. Uma espiritualidade autêntica, de acordo com o exemplo dos crentes primitivos e do próprio Senhor é vivida na horizontalidade, onde os que se cercam interagem entre si, onde a comunhão e o discipulado formam modelos de conduta e caráter. A fé, é verdade, continuará a brotar do íntimo do ser, mas se exteriorizando, encarnando e transformando uma sociedade. Um cristão que opta na introspecção de sua espiritualidade, é um mosteiro ambulante, anacrônico, inadequado, antibíblico, e, portanto, irrelevante no e para o seu tempo e geração.


Uma Espiritualidade Alienante


O Reverendo Manuel Bernardino de Santa Filho, ministro congregacional e doutor em Teologia pela PUC - Rio, em uma palestra ministrada para professores de escola dominical, apontou o “Soteriocentrismo” como uma das causas do pouco envolvimento dos crentes com os desafios do mundo contemporâneo. Ou seja, já que marchamos para o céu, por que se preocupar com este mundo? Se este “jaz no maligno” por que devo me envolver, importar e cansar por ele? Esta atitude (de fuga) da realidade é ao mesmo tempo uma cultura de gueto, gueto evangélico. Temos nossas próprias roupas, lugares de lazer, nossas próprias músicas e até uma forma peculiar de falar. Enquanto nos escondemos em um gueto, o mundo segue seu curso. E nos esquecemos que a proposta bíblica é que apresentemos a esta sociedade uma contra-cultura, através da nossa forte inserção na mesma. Fomos chamados para trabalhar este mundo, trazendo-o cativo para os domínios de Cristo. A isto a Teologia Reformada chama de “Mandato Cultural”, ou seja, por meio do nosso trabalho, a sociedade pode ser moldada e os valores do Reino de Deus identificados.


Uma espiritualidade indiferente com o mundo ao redor, onde as causas humanitárias, as lutas ambientais, as preocupações ecológicas, a exploração do trabalho infantil, a miséria dos países do hemisfério sul e as condições indignas de vida não são pensadas é alienante e, portanto, irrelevante. É digno de nota que o Reavivamento visto na Inglaterranos dias de João Wesley e George Whitefield não só trouxe pessoas ao conhecimento de Cristo, mas também provocou mudanças profundas nas estruturas sociais do país.

Uma espiritualidade alienante é nociva ao testemunho da fé bíblica, pois gera insensibilidade, além de não impactar a sociedade, sendo, portanto inútil e prestando um desserviço ao Reino de Deus.


Conclusão

Há uma resposta a ser dada a estas nuances do evangelicalismo contemporâneo no que tange nossa ideia de espiritualidade.

Em primeiro lugar é necessário propormos uma agenda reflexiva no Brasil. É fundamental tentarmos entender o que é uma vida espiritual; o que significa ser cristão e como viveremos neste mundo. Tal postura é importante, pois percebe-se que no Brasil o que dita a conduta da igreja não é a ortodoxia e sim a ortopraxia. Somos pragmáticos demais, práticos demais. Há pouco espaço para a reflexão teológica e, assim, erramos com muita frequência. A experiência, na espiritualidade moderna, tornou-se mais importante do que a Escritura. Isto vai continuar enquanto não houver por parte das lideranças eclesiásticas uma proposta de repensarmos os conteúdos de nossa fé. A ortodoxia viva, o ensino correto e vibrante das Escrituras, deve nos conduzir a uma ortopraxia. E não o contrário.

Em segundo lugar é necessário repensarmos nossa metafísica, pois com uma cosmovisão, como esta que herdamos, onde se concebe uma realidade bipartida em secular e sagrada, mundano e sacro, torna-se difícil à prática e o desenvolvimento de uma espiritualidade holística, integral e completa. O que há na verdade hoje é uma sutil ressurreição do gnosticismo, onde um mundo espiritual não é relaciona com o material. Graves distorções estão acontecendo em função desta metafísica maniqueísta. Tornando a igreja e, consequentemente, a espiritualidade arcaica, monástica e sem penetração. O resgate do Mandato Cultural é premente nestes dias polarizados. Ainda é tempo. O evangelicalismo brasileiro ainda é jovem e pode aprender. A espiritualidade bíblica, saudável, pertinente, poderosa, impactante e transformadora de consciências, vidas e mundos ainda pode ser salva. Para isto é necessário, à semelhança de Lutero, voltar às bases, voltar às Escrituras Sagradas, para que elas norteiem e ensinem esta geração. As sementes de uma verdadeira espiritualidade ainda podem ser lançadas.

Finalmente, não podemos apenas nos preocupar com uma proposição intelectual, como apresentada acima. Os fundamentos são importantes. Entretanto, há outra dimensão que precisa ser cuidada. A erudição precisa ser acompanhada de uma poderosa piedade! Caso contrário, resgataremos apenas uma forma contemporânea de escolasticismo protestante. O escolasticismo (protestante) dos séculos XVII e XVIII, também conhecido com Ortodoxia, foi responsável por um importante legado teológico, onde os grandes tomos de teologia foram escritos e todo um pensar teológico protestante progrediu. Porém, seus erros e exageros foram substanciais, pois ao se preocupar apenas com as formulações lógicas da fé cristã, os teólogos distanciaram esta da experiência íntima que todo indivíduo deve passar. Grupos racionalistas surgiram deste ambiente de reflexão sem paixão, contribuindo para esfriar o compromisso do testemunho cristão das gerações posteriores aos reformadores. Erudição sim, mas piedade também! Reforma sim, mas avivamento também! Conhecimento das Verdades sim, mas conhecimento do poder também! Foi isso que homens, como Jonathan Edwards, por exemplo, fizeram. Não foi por menos que ficou conhecido como “Teólogo do Avivamento” por ocasião de suas reflexões e análises no “Grande Despertamento” das colônias americanas, no século XVIII.

Reflexão e transformação pelo evangelho! Mente e coração! Razão e paixão! Escritura e Oração! Teologia e alegria! Proposição e canto! Nada pode ser mais bíblico, mais saudável e tão necessário a pratica de uma espiritualidade autêntica, enraizada na Palavra e no testemunho da História da Igreja. Que assim seja! Amém!

* "Louve a Deus como Davi"

         Você gosta de louvar a Deus? 

        Hoje vamos conhecer uma pessoa que amava louvar a Deus e por isso foi um grande vencedor!

Figura 01
          Davi era um jovem que amava a Deus e procurava sempre fazer a vontade d'Ele. Davi era pastor de ovelhas e durante seu ministério de pastor aprendeu muitas coisas.
Figura 02:
          Entre as coisas que Davi aprendeu podemos citar o "louvor", ele aproveitava os momentos em que estava só para estar com Deus.
          A primeira lição que tiramos para nossas vidas a respeito do louvor é que ele nos aproxima de Deus, quando Davi louvava a Deus ele se aproximava do Senhor, ele conhecia a Deus de uma forma tão linda que Deus falou ser Davi um homem que tinha um coração segundo o do próprio Deus. Assim como Davi Deus quer que você se aproxime d'Ele por meio do louvor.
Figura 03:
          Davi foi escolhido por Deus para ser rei de Israel, mesmo quando ainda era muito jovem. Ele teve que esperar o momento certo pra poder assumir o trono.
Figura 04:
          O rei Saul desobedeceu e se afastou Deus por causa disso um espírito maligno se apoderava de Saul e ele não conseguia dormir. Mas Davi já estava conhecido por louvar a Deus de forma especial, pois ele louvava de coração. E o filho de Saul mandou chamar Davi para louvar a Deus quando seu pai estava sendo perturbado por demônios.
Figura 05:
          Davi foi até o rei Saul e louvava a Deus e o espírito maligno se retirava do rei ele conseguia dormir tranquilamente. A segunda lição que temos a respeito do louvor é que ele liberta de todo o mal. Se você não consegue dormir por que tem pesadelos, ou algum problema que lhe atormente, faça do louvor uma ação cotidiana a na sua vida e Deus vai por meio desse ato libertar você de todo mal assim como fazia com Saul.
Figura 06:
          Davi era amável e fez grandes amigos no reino, o seu melhor amigo era Jonatas, filho do rei Saul.
Figura 07:
          Davi era muito corajoso e a sua coragem veio do seu conhecimento de Deus. Davi sabia que Deus tem todo poder e que não nos deixa só. Davi confiava em Deus pelas experiências que já havia desfrutado durante o tempo que era pastor. Quando ouviu a respeito do gigante Golias não pensou duas vezes, disse:"eu vou lutar contra esse gigante em nome do Senhor dos Exércitos".Davi não confiava em sua força , mas na força de Deus. E é assim que Deus quer que você faça.
Figura 08:
          O gigante era muito forte, para os outros soldados invencível, mas Davi Sabia que nada para Deus é impossível.
Figura 09:
          Apesar de muito jovem Davi venceu Golias pela fé que vem, também, por meio do louvor.
Figura 10:
          Davi não foi coroado rei de imediato, teve que passar por muitas dificuldades, porém ele louvava a Deus e o louvor nos fortalece. Muitas vezes temos as nossas forças renovadas no momento que louvamos a Deus. Essa ação é sobrenatural e é realizada pelo Espírito Santo de Deus, o nosso amigo, aquele a quem Jesus nos enviou para que não ficássemos sozinhos.
          Confie em Deus como fez Davi e LOUVE com todas as suas forças, pois assim como Deus cumpriu a promessa que fez a Davi e ele foi coroado rei de Israel, Deus irá cumprir todas as promessas que fez para a sua vida mesmo que essa promessa tenha sido feita a muito tempo.
          Deus é fiel e ama ouvir o seu louvor!

sábado, 18 de abril de 2015

Louvor e adoração andam juntos a cada instant

Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus,mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

João 4: 22ª24

O louvor não é apenas um entretenimento, nem mesmo uma expressão de alegria. Não é um complemento de pregação ou preparação para a palavra. O louvor deve ser mesclado não só com a música em si, pelo líder de louvor ou cantor, mas ao Senhor Deus criador, pai Jesus o Trino Deus digno de toda adoração e todo louvor. O louvor e a adoração têm que ter o principal motivo de amar a Deus, um dos primeiros mandamentos.

Amar o próximo como a ti mesmo, viver uma vida de louvor e adoração a Deus demonstrando esse amor que o Senhor nos ensinou para com as outras pessoas e viver o reino de Deus. Adorando a Deus reconhecer a grandeza de Deus não só na igreja, não só no ministério de louvor, mas em todo instante sermos adoradores, e imitadores de cristo ai sim vamos viver em intimidade com Deus.

O louvor e a adoração não são só cantar ou tocar, não é só na casa de Deus, não é só em algumas horas, mas deve ser um estilo de vida, modo de ser, e deve ser uma característica de um adorador, devemos ser semelhante a cristo e adorarmos ao Senhor em espírito e em verdade a cada instante.

A verdadeira adoração e a essência da adoração!


Deus fez o homem perfeito e inocente mas dando duas possibilidades de vida: viver eternamente na inocência ou se contaminar com algo grave, que é o pecado e ter poucos dias de vida neste mundo hostil. Mas graças a Deus que ele nos deu uma segunda chance para viver eternamente, que é obedecê-lo e seguir seus mandamentos que é Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmo, ou melhor dizendo, amar ao próximo como ele nos ama, dando a vida pelos seus.

Mas o que mais me deixa maravilhado, é que Deus, quando fez o homem, ele colocou uma essência dentro de nós que nos faz a maior parte de nosso tempo adorando. Deus colocou dentro de todo ser humano uma tendência a adoração, e há provas de que o ser humano foi feito pra adorar.

Cientistas descobriram que em todo o ser humano há essa essência adoradora, e como a ciência se baseia em observações e estudos, foram observados todos os tipos de povos de todas as tribos e nações e concluiriam que o ser humano tem uma tendência a adoração. Até na mais desconhecida tribo indígena, de nativos intocáveis, onde nunca teve, jamais, influência de homens sociais, se exalta a adoração e isso é prova de que existe divindade e que o ser humano é ligado a coisas espirituais, ou melhor dizendo, isso é prova da existência divina de Deus. Certo que todo o ser humano adora; muitas tribos, e povos isolados e culturas desconhecidas há a base de divindades, seja ela qual for. Por falta de conhecimento esses povos de culturas diferentes, adoram, seja imagens de madeira, seja elementos do céu, seja elementos da natureza, seja deuses criados, seja lendas, seja alimentos, seja objetos, seja lá o que for mas é comprovado que o ser humano é um autêntico adorador.

Até os ateus, que querem se desprender de qualquer divindade, são adoradores por ser criatura de Deus e como qualquer criatura, se volta a algo que lhe preste a devida honra, mesmo sem saber. Os cientistas que a maioria se dizem ateus, mas são ligados intensamente pela divindade suprema, cuidando em provar se o os fatos bíblicos são verídicos ou não, e assim acabam eles mesmo provando a presença real e brutal de Deus no universo.

Não tem pra onde correr, existe um Deus, e nós somos adoradores. Por mais que muitos católicos que adoram imagens de gesso e de madeira, são firmes na adoração, Deus dar o devido conselho de como ser um verdadeiro adorador: "Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.24). Esse texto de João é bem claro; Deus é espírito não é material, mas nunca ninguém jamais viu a Deus. Ele adverte em Deuteronômio 4 e verso 15 que nunca mostrou a ninguém forma alguma de seu ser, até mesmo quando falou por meio de fogo no monte Horebe, e então ele adverte: "não vos corrompais, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhança de HOMEM ou de MULHER" (VV16) e é só que se vê em certas igrejas que se dizem cristãs.

Por isso que Jesus disse que os verdadeiros adoradores são os que o adoram em espírito e em verdade, não em matéria (imagens de madeira, gesso, metal e etc) e em mentira (pois uma imagem nada pode fazer conf. Salmos 115). E muitos em nossas igrejas, quando vão ministrar o louvor, dizem que devemos adora ao Senhor em espírito e em verdade, mas não entendo o sentido da tal adoração! Que venhamos a adorar ao Senhor genuinamente em toda a maneira de ser.

O apóstolo Paulo Nos assevera: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus". (1Co 10.31) e como já falei dezenas de vezes, o TUDO nesse verso é literal, devemos estar adorando a Deus a todo momento, louvando (Cl 3.16) e dando testemunho, pois tanto o nosso interior, como o nosso exterior (o TUDO literal em que Paulo ressalta) é um testemunho de vida para as pessoas que nos contempla, que nos observa, e o testemunho de um bom servo do Senhor é uma forma de adorar a Deus. As obras também são uma forma de adorar, pois com o complemento da fé, se transforma em um sublime, maravilhoso e verdadeiro louvor a Deus (Tg 2.20).

A verdadeira adoração deve está presente a todo momento em nosso ser, no ser de todo ser humano; cabe agente saber adorar o verdadeiro Deus, e a verdadeira forma de adorá-lo, não se apegando em coisas materiais, e nem adorando outro ser, como um ser supremo.

Deus é verdadeiro e único digno de todo louvor, de toda adoração, toda a exaltação porque ele é Santo, Santo, Santo para todo sempre. Amém!

Na adoração e exaltação de Deus

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Ilustrações cristãs: Que tesouro você quer pegar?

Uma mulher muito pobre andava com seu filhinho num bosque à procura de alguém que lhes desse algo para comer quando ouviu uma voz baixinha que vinha de dentro de uma caverna. Ela foi se aproximando cada vez mais para tentar ouvir o que aquela voz dizia. Ao aproximar-se, ouviu:

– Olá! Aqui dentro há muito ouro, muita prata e pedras preciosas das mais belas e caras do mundo! Entre agora e pegue o que quiser.
Ilustrações cristãs: Que tesouro você quer pegar?
A mulher, meio desconfiada, olhou para o filho e começou a entrar na caverna. Olhou no interior da caverna e constatou que, de fato, ela estava recheada de tesouros insondáveis que ela nunca tinha visto na vida.
– Posso mesmo pegar o que quiser? Perguntou ela para a misteriosa voz.
– Sim, mas, você poderá encher apenas uma sacola e terá apenas dois minutos para escolher o que quer levar. Depois deste tempo, saia correndo, pois a caverna se fechará para sempre com tudo que ainda estiver aqui dentro.
    Com o coração acelerado pelo pouco tempo que tinha, por toda pressa e com tantas opções à sua frente, a mulher escolhia, juntava, trocava, destrocava, ajeitava os objetos na sacola, trocava novamente. Procurava a todo custo escolher as coisas mais valiosas e que pudessem lhe render mais valores.
– Vamos!! Agora você tem apenas 10 segundos… apressava a voz.
Ela pegou mais algumas pedras preciosas e colocou rapidamente na sacola.
– 6, 5, 4, 3, 2…
Pegou mais uma bandeja de ouro e saiu correndo.
Já do lado de fora, ainda teve tempo de assistir a entrada da caverna se transformando num imenso paredão de rocha.
Olhou a sacola, avaliou o que havia conseguido juntar e, feliz, concluiu que agora era uma mulher rica e iria poder dar ao seu filho uma vida melhor. Nunca mais passariam fome na vida. Teria casa, carro, comida… uma vida melhor!
Mas em questão de segundos a mulher notou algo… seu semblante imediatamente passou da alegria extrema para a tristeza extrema!
– Meu Deus… meu filho! Meu filho, meu Deus, meu filho…
Na correria, diante da fascinação, esqueceu seu filho dentro da caverna para sempre!
UMA GRANDE LIÇÃO:
Não deixe a correria da vida e a fascinação pelas coisas materiais fazê-lo se esquecer das pessoas que você ama. Você pode perdê-las para sempre!

omas de doença na vida financeira

Cristãos e finanças: Sintomas de doença na vida financeira



vida financeira, finanças, dinheiro, doença na vida financeiraQuase 100% das doenças manifestam algum tipo de sintoma. Aliás, os sintomas são importantíssimos, pois ajudam a descobrir que tipo de doença acomete a pessoa e qual o antídoto para a cura. A nossa vida financeira também pode ser atacada por doenças que minam a sua saúde. Você sabe quais são os principais sintomas de uma vida financeira que esta começando a adoecer ou que já está contaminada totalmente pela doença?
Sintomas de doença na vida financeira:
1- Descontrole. Você anota todos os seus gastos e ganhos? Muitas pessoas acham que conseguem controlar seu dinheiro apenas com a sua mente e acabam se enrolando e caindo em um descontrole grandioso, gerando muitos problemas na vida financeira. É imprescindível ter um controle escrito de gastos e ganhos para que haja uma visão concreta sobre o destino do seu dinheiro. Além disso, o descontrole dá a sensação de que se tem dinheiro, mas na realidade, no final, só se tem a dor de cabeça de dívidas que trarão muitas dificuldades.
2- Comprar por impulso. Você é daqueles que compra as coisas sem pensar antes? Grande parte das doenças da vida financeira é gerada por compras por impulso. As compras devem sim ser feitas, mas, antes, devem ser pensadas e planejadas com base nas possibilidades que o orçamento oferece. A compra de itens supérfluos deve ser analisada com coerência e baseada nas possibilidades que se tem. Compras por impulso geram doença na vida financeira.
    3- Só importa o presente. Muitas pessoas vivem apenas olhando o presente e se esquecem que a expectativa de vida das pessoas só vem aumentando. Não pensam em poupar, não pensam na aposentadoria, não pensam na sua velhice. Gastam todo o seu ganho para satisfazer o desejo do agora. Isso é muito perigoso! Hoje, vemos uma grande quantidade de idosos sofrendo horrores porque não pensaram quando jovens em organizar uma velhice financeiramente melhor. Você quer viver uma velhice sofrida financeiramente?
4- Idolatrar o cartão de crédito e o cheque especial. Estes dois produtos podem ser usados de maneira consciente como já explicamos no artigo sobre cartão de crédito, porém muitas pessoas estouram o limite do seu cheque especial ou do cartão de crédito, como se esse dinheiro fizesse parte do seu salário, e por isso, pagam juros altíssimos, que são uma bola de neve pronta a rolar por cima delas. Cartão de crédito e cheque especial só são bons se usados segundo as regras.
5- Desprezar as pequenas quantias. Por incrível que pareça, muitas pessoas estão doentes financeiramente porque desprezam pequenas quantias. No decorrer do mês, os pequenos gastos se somam, criando um grande e importante gasto, que compromete o orçamento. Carnês com pequenas parcelas e longos prazos são feitos aos montes e no final das contas eles, unidos, viram uma bola de neve destruidora.
6- Sempre comprar a prazo. Os doentes financeiros acreditam que comprar a prazo é sempre vantajoso. Ledo engano! Toda compra parcelada tem juros embutidos que tomam seu rico dinheirinho e enriquece ainda mais os barões do consumismo. Compre a prazo somente quando não tiver alternativa.
7- Pouco interesse em diminuir gastos. Pessoas que são esbanjadoras perdem muito dinheiro e comprometem o seu orçamento pela sua falta de interesse em poupar recursos. Não é difícil encontrar casas com todas as luzes acesas e só uma pessoa em casa. Televisões ligadas sem ninguém assistindo, mangueiras de água jorrando calçada abaixo, etc. Quem quer ser saudável financeiramente pensa em ser o mais econômico possível.
Creio que existem outros sintomas que devem ser identificados por cada um de nós, e tratados com seriedade. Às vezes o remédio é amargo, mas é importante tomá-lo para recuperar a saúde financeira. A escolha é de cada um!

Ter amigos não cristãos prejudica a vida do cristão?


#VocêPergunta: Ter amigos descrentes sem ter um propósito de ajudá-los a conhecer a Deus é certo? Isso pode prejudicar minha vida com Deus?
Cara leitora, infelizmente muitos crentes têm proclamado por aí o “isolacionismo”, ou seja, que os crentes devem isolar-se para poder conseguir viver uma vida santa e que agrada a Deus. Esse isolamento é claramente visto quando olhamos para a vida de alguns crentes e vemos que eles têm apenas amigos cristãos que participam do mesmo grupo que eles, ou que se aproximam de pessoas com o único intuito de pregar o evangelho a elas, e só!
Amizade entre crentes e não crentesCreio que isolar-se é contrário ao que a Bíblia diz, já que somos luz do mundo. Veja como Cristo definiu o discípulo: “Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na casa” (Mt 5. 14-15 – NTLH). Assim, o cristão deve ter contato com as pessoas descrentes para iluminá-las com suas boas atitudes e com a proclamação do Evangelho. O que ele não deve é moldar-se ao mundo. Jesus deu bons exemplos a respeito disso, pois teve amizade com todo tipo de gente descrente em sua sociedade. Porém, Jesus sempre influenciava as pessoas com o poder do evangelho que vivia.
    Sou super contrário a aproximar-se de pessoas com o único intuito de pregar o evangelho a elas. Creio que pregar o evangelho às pessoas é algo que surge naturalmente quando amamos as pessoas e nos relacionamos com elas sem preconceitos e com verdade. Aproximar-se de pessoas só pra falar a elas a respeito do evangelho soa como atitude de interesseiros e não de cristãos que querem demonstrar o amor de Deus em seus relacionamentos.
Isso significa, então, que tenho que me relacionar fraternalmente com todo tipo de pessoa?
Não! Não devemos ter preconceitos, mas devemos ter cuidado com as amizades. Isso significa que devemos sim estar abertos às amizades, mas não significa que todo tipo de amizades será boa para o cristão. Existem amizades que podem ser muito prejudiciais à nossa vida e que devem ser evitadas ou muito bem avaliadas. A Bíblia nos aconselha: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1. 1). Existem alguns tipos de amizades que não nos farão bem. No entanto, isso não significa que devemos rejeitar 100% da amizade de quem não é crente. Significa que devemos ser cuidadosos.
Cara, leitora, para finalizar, acho que você só pode ser prejudicada de alguma forma se não estiver bem firmada em sua fé e convicções. Se você tem uma fé bem firmada, ter amizades com pessoas de diferentes credos será uma oportunidade de evangelizá-las e também de curtir a amizade delas sem medo algum. Deus não deseja que nos isolemos para viver o cristianismo, deseja que nos aproximemos das pessoas, mesmo as mais diferentes de nós, para sermos luz.
E tem outra coisa: religião não define caráter. Tenha amizades sinceras mesmo que as pessoas sejam diferentes de você. Isso enriquece a vida, é saudável e agradável diante de Deus.

O que significa não se assentar na roda dos escarnecedores?


Muitos crentes fazem uma confusão danada a respeito do real significado da expressão localizada em Salmos 1.1: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”.Para alguns, não se assentar na roda dos escarnecedores equivale a ser isolado de qualquer contato com pessoas que não são crentes. Com esse pensamento rejeitam qualquer convite de proximidade, mantendo o mínimo possível de contato necessário, pois, segundo pensam, qualquer contato com pessoas que não professam a mesma fé seria como se estivessem “assentados na roda dos escarnecedores”.
Pensemos juntos se esse texto no livro de Salmos quer dizer realmente isso:
O que significa não se assentar na roda dos escarnecedores?
(1) Jesus Cristo disse que os crentes são o sal da terra e a luz do mundo (Mt 5.13-14). Seria bem complicado os crentes exercitarem sua influência positiva no mundo sendo totalmente isolados das pessoas que não seguem a Deus, concorda? O próprio Jesus Cristo demonstrou essa realidade, pois teve encontros com os tipos de pessoas mais pecadoras da sociedade de sua época e nem por isso deixou de ser santo. Aliás, Jesus impactou positivamente as pessoas com as quais se encontrou, e é exatamente isso que devemos fazer. Mas como fazer isso ser ter contato com essas pessoas?
    (2) Quando o Salmo 1.1 diz para não nos assentarmos na roda dos escarnecedores está dizendo que não devemos imitar a conduta dos pecadores e, claro, não sermos participantes das mesmas obras más que praticam. Também está em foco em Salmos que não devemos nos associar a pessoas que zombam de Deus (escarnecedores). Nesse sentido podemos agora compreender exatamente o comportamento correto de Jesus ao se encontrar com publicanos, prostitutas e outros pecadores, e não se contaminar com os pecados deles. Jesus sabia se impor perante essas pessoas, sendo uma luz para elas ao mesmo tempo em que não era contaminado com as suas práticas pecaminosas.
(3) Infelizmente vemos que hoje em dia muitos crentes copiam o comportamento dos fariseus que também questionavam a Jesus pelo fato de Ele estar em alguns momentos na companhia de pessoas pecadoras: “Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?” (Mc 2:16). Enquanto muitos dos crentes de hoje – que deveriam ser o sal e a luz do mundo – se afastam dessas vidas que estão na lama do pecado, o diabo as acolhe e as leva para cada vez mais fundo na perdição. Será que foi isso que Deus nos ensinou a fazer no Salmo 1.1? Evidente que não!
(4) Assim, concluo esse texto dizendo que devemos sim estar na presença de pessoas que precisam conhecer a Deus. Devemos, porém, ser cuidadosos para que não sejamos atraídos por eles às suas obras más e, assim, nos tornar iguais a eles. Lembremos sempre que não somos super heróis. Somos também pecadores, inclinados ao erro. Todo cuidado é pouco, é preciso estar preparado e agir com sabedoria, sempre tendo em mente o que estamos fazendo ali, que é sermos sal e luz para essas pessoas. Jesus orientou seus discípulos a esse respeito: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mt 10. 16).

Série Especial: As religiões bizarras...





A teologia da prosperidade (dita evangélica) ou confissão positiva.

Esta religião lançou suas bases na leitura herética das Sagradas Escrituras por Kenneth Erwin Hagin, autor de O Toque de Midas e um dos principais expoentes do Movimento Palavra de Fé: Uma falsa doutrina que retorna a fé pela fé e transforma as Escrituras em um rol de de promessas escritas por um “deus” menor. Versos interpretados fora de seu contexto histórico, social ou de qualquer espécie, mas na literalidade, com validade para a aplicação imediata por coerção da fé declarada.

Bem assim, pode aquele que subscrever tal crença, independente de qualquer coisa ou concessão dada pelo subscritor (o “deus”) das referidas promessas, tornar-se credor das mesmas e, por: enfatizar dizer, declarar, ou confessar positivamente tais versos encontrados na Palavra de Deus, torna O Autor das promessas obrigado a cumpri-las, em menor prazo possível, ou em função do "tamanho" da fé do credor ou de sua determinação em "tomar posse" das promessas a que faz jus - Tudo chancelado, por direito de posse, garantido pelo sacrifício de Jesus na Cruz, que não é apenas expiatório e salvifico, mas a garantia fiduciária das promessas de prosperidade e abundância dos crentes neste mundo.

Jesus, portanto, morreu na Cruz, para todos os efeitos deste mundo e do presente século, para que os crentes tenham BMWs e mansões e seus pastores aviões e helicópteros.

A evolução doutrinária desta religião se dá pela contribuição de expoentes comoMike Murdock e Morris Cerrullo que ensinam lições de sabedoria inspiradas na Bíblia em reforço à fundamentação mística de técnicas de auto-ajuda, em especial, a programação neurolinguistica, visando oferecer aos seguidores um impulso extra de ordem religiosa às técnicas de liderança e sistemas cooperativos e motivacionais.

Crente vitorioso pronto para receber a coroa de Salomão em evento de Renê Terra Nova.

Os mentores desta estranha religião não hesitam buscar exemplos de grandes lideres bíblicos em diversas áreas (Salomão, riqueza; José, perseverança e liderança; Salomé, sensualidade e astúcia; etc.) de forma a reforçar positivamente determinados comportamentos dito "vitoriosos" (ou posturas pró-ativas na direção de objetivos financeiros, sociais, empresariais e outros) devidamente cercados de forte aura de misticismo de inspiração veterotestamentária e, se necessário, fazem uso de conceitos de outras fontes como: a cabala, a numerologia e outros conhecimentos ocultistas.

De forma a obter lucros na exploração destas idéias e práticas, os líderes desta religião vendem livros, seminários e, mais recentemente, liberam "unções" especiais (alegadamente vindas de "deus") em troca de altas somas de dinheiro. Tais unções prometem a transferência de poder mistico do lider para o comprador e podem ser destinadas ao público em geral ("unções financeiras" e "unções de salvação para entes queridos") ou a ministros de diferentes escalões de poder "celestial", dando ao comprador os poderes místicos do vendedor, como foi no caso recente em que Morris Cerrullo "ungiu" Renê Terra Nova com a "unção de Abraão", promovendo-o de apóstolo à paipóstolo e PATRIARCA.

Os principais expoentes desta nova religião utilizam-se dos mais poderosos instrumentos de programação neurolinguistica, entre estes: os desafios pessoais, onde o "crente" coloca-se em situação de buscar objetivos difíceis, desafiado (pela "fé") por apostas de alto risco e forte estimulo externo de seus líderes. Na religião daconfissão positiva, estes estímulos são sempre financeiros. O desafiado é levado a investir dinheiro na “cobertura espiritual” de seu líder, em troca de apoio espiritual para o cumprimento de suas idéias e projetos pessoais.

Para o líder carismático, contudo, o tal “propósito”, também chamado de plantar sementes, torna-se fonte de renda, um negócio de alto rendimento impulsionado através de propaganda de massa com forte emprego de técnicas de hipnose, reforço e motivação, mensagens submilinares e terrorismo psicológico. Tudo disfarçado de programação televisiva de cunho religioso, desviando a atenção do poder público e de muitos inocentes úteis nas hostes evangélicas acreditando que alguns poucos minutos de sã doutrina na pregação do Evangelho e o entoar de alguns louvores de orientação antropocêntrica nos intervalos de horas de cassino religioso na TV justificam o apoio velado aos ministérios envolvidos: "Ao menos falam de Jesus..."


Franqueadores fornecem know-how, marca e tradutores especializados, mas não se responsabilizam pelo lixo tóxico.

O grande mal desta prática é 
o estimulo da construção da fé nas bases irreais de uma interpretação ardilosa das Sagradas Escrituras, o que, certamente, levará à apostasia aqueles que tiverem seus sonhos frustrados. Ademais, carrega os prosélitos a um falso entendimento do Evangelho, que incentiva crenças em falsas promessas, estimula entendimentos equivocados e não leva ao arrependimento e a transformação pessoal necessários à salvação, ao contrário, dissemina o engano e a condenação. Isto, sem contar a repulsa dos não convertidos à Fé verdadeira, função do péssimo testemunho.

A disseminação desta religião se dá por sistema de franchising onde o detentor do know-how do logro religioso coopta líderes religiosos do terceiro mundo, em geral engajados em teologia frágil, frustrados na busca da liderança denominacional e ambiciosos ao extremo.




Aos franqueados da religião de mamon, os detentores do sistema oferecemapoio logístico, participação pessoal e “endorcement internacional" às campanhas de arrecadação, baseadas em sementes de prosperidade e liberação de bençãos financeiras. Ademais, oferecem subsídios de reforço moral para realizações pessoais, tais como a compra de jatinhos e mansões. Tudo após os pagamentos de royalties, claro. Exemplo de sucesso no Brasil: Silas Malafaia.