
Estas duas palavrinhas são “Está bom”. Costumamos usar estas duas palavras com um senso avaliativo para determinarmos a qualidade daquilo que fazemos. O grande problema com elas é que nos trazem um sentimento de que as coisas estão cumpridas, ou seja, muitas vezes, o fato de algo “estar bom” em nossa avaliação, faz com que a nossa dedicação diminua ou até se finde. Ficamos engessados e acomodados com um resultado que nem de longe é um resultado final perfeito, ou o melhor. Tudo pode ser melhorado.
Falo com tristeza que muitas vezes fazemos a obra de Deus na base do “está bom”. Não avançamos na direção da excelência, do melhor, da superação. O louvor está bom do jeito que está; a Palavra está boa do jeito que está; a pintura da igreja está boa do jeito que está; o som, mesmo com chiados está bom; tem pouca gente na igreja, mas está bom; o slide do projetor não está dando para enxergar direito, mas está bom; ninguém ora, mas está bom…
Ficamos acomodado se, na maioria das vezes, a nossa cooperação na obra de Deus fica muito aquém das possibilidades que Deus nos deu. Enterramos nossos talentos, ficamos desanimados, como se não houvesse algo além do “está bom”.
“Está bom” deveria ser retirado do nosso dicionário, ou complementado: “Está bom, mas em que poderia ficar melhor?” O nosso Deus é o nosso modelo de excelência. Olhe para a natureza, olhe para você, olhe ao redor, Deus não economizou energia para fazer o melhor. Não economize também, faça além do que já foi feito, faça mais do que se espera, faça melhor, mais bonito, mais inovador, mais surpreendente.
Tem certeza que “está bom”? Não se contente com o “está bom”!
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